Novo OC!

Postado em 28 de janeiro de 2014 por Cassio dos Santos Sousa – Seja o primeiro a comentar

Como prometido nos últimos posts, finalmente nós da equipe começamos a desenhar e até a programar (com a ajuda do incrível Augusto) as primeiras partes do novo layout do OC. YAY!

Logo mostraremos as primeiras imagens do trabalho para o grupo de Apoio (e talvez aqui), pois apesar das várias ideias que a equipe já teve, ainda falta um pouco de opinião externa de mais gente.

Estes são os primeiros passos da renovação do site, algo que a equipe já quis fazer há bastante tempo, e que começamos a colocar em prática. Podemos colocar um mundo inteiro de coisas novas/diferentes, mas tentamos também fazer com que chegue a vocês de forma funcional e agradável, e com algumas coisas que ajudem o site a se manter.

Também como nova ideia a ser colocada em prática, começarei a escrever um subdomínio apenas para, adivinhem só: Olimpíadas Universitárias!

O intuito não é fazer um novo OC para elas, ao menos não num primeiro momento. Queremos que as pessoas que estão indo para a faculdade saibam sim que elas existem, e que não percam o fôlego e o ânimo de suas participações olímpicas ao sair do 3º ano, se quiserem ainda ficar envolvidas neste mundo incrível.

Não queremos um novo OC (ao menos não como blog) para elas porque geri-lo seria muito mais difícil, pois as competições são bem mais dinâmicas e escondidas, e algumas têm presenças muito oscilantes (uma competição conhecida por muitos num ano pode sumir sem dar explicação no ano seguinte e depois voltar do nada no outro ano). O cansaço seria muito maior para nós, e prosseguir com ele tiraria muito mais tempo.

No entanto, ainda queríamos que houvesse a ajuda dos usuários, tanto porque estamos longe de conhecer todas as “olimpíadas” universitárias. Já pensei em trazer um modelo semelhante ao da Wiki (puramente colaborativo), talvez um modelo apenas expositivo (para que as pessoas explorem as competições e participem das que mais lhes interessarem), mas muita coisa ainda será pensada para ele. Apenas saibam que ele está sendo pensado, e será bom.

O OC terá mais mudanças de conteúdo, também. Queremos descobrir as demais competições nacionais, completar as páginas das olimpíadas que estão em nosso banner mas ainda talvez nem existam, e revisar o conteúdo das páginas das nacionais (as mais acessadas), entre outras coisas. Quem sabe também não exploramos as competições ao redor do mundo, também?

Enfim, várias coisas boas/novas/diferentes acontecendo, e logo vocês terão acesso a todo esse mundo. Stay tuned!

Mas haverá mesmo OBB em 2014?

Postado em 17 de janeiro de 2014 por Cassio dos Santos Sousa – 5 Comentários

Logo da OBB estilizado

Uma notícia presente na Folha Dirigida datando de 19 de dezembro de 2013 trouxe ao mundo olímpico uma triste surpresa: o CNPq, órgão responsável por financiar cerca de 80% da OBB, decidiu suspender as verbas destinadas à olimpíada este ano. Como a olimpíada trabalha sobre inscrições gratuitas, diversas fases da competição estão comprometidas, e a olimpíada, apesar de já estar com inscrições abertas há algum tempo, pode nem mesmo acontecer em 2014.

A revolta do pessoal do grupo de apoio do OC foi imediata (até uma petição já foi feita). Quando fui repassar a notícia na fanpage do OC, acabei deletando a primeira versão. Como a ação de muitas pessoas que concordam com alguma notícia no Facebook é curti-la, não faria sentido curtir uma notícia triste. Então, acrescentei o seguinte parágrafo, em nome desta primeira reação de muitos:

Toda olimpíada nacional já consolidada tem seu apelo, seu público e sua relevância. Tomar qualquer uma delas como não-prioritária é ignorar todo o crescimento de milhares de alunos que a fizeram e que cresceram por conta dela.

O que disse acima não é mais novidade ao mundo olímpico. Meus próximos comentários, muito possivelmente, também não.

A OBB já trabalha com pouca verba há muito tempo. Se vocês virem as equipes brasileiras da IBO ao longo dos anos, você verá que não houve participação brasileira em 2007, e o motivo presente no site foi a falta de verba. No ano retrasado, acompanhando um pouco da jornada do Ivan em sua ida à OIAB, vi que, se não fosse pelo financiamento dos colégios dos alunos envolvidos (Objetivo inclusive), não haveria time para aquela Ibero. Isso já acontece há bastante tempo, e a necessidade de financiamentos externos assim já passou a ser dependência.

Chamar qualquer olimpíada nacional consolidada de “patinho feio” e não financiá-la por falta de prioridade (ponto apontado na notícia pelo CNPq) é besteira. Qualquer motivo além da falta de verba (a qual também é questionável, já considerando fora a verba para Copa e Jogos Olímpicos) é besteira, ou facilmente refutável.

A prova é muito difícil, e pode estar incentivando poucos alunos a perseguirem a Biologia, a Medicina ou áreas do gênero? Quando procurei pelos primeiros participantes da IBO, vários deles acabaram cursando Medicina, e alguns amigos de colégio faziam apenas a OBB em nome dos cursos que queriam fazer, os quais dependiam da área. Outro motivo: a OBM, a olimpíada nacional mais difícil para alguém que só tenha conhecimentos de sala de aula, deveria então sofrer até mais por conta disso, e sua verba não parece ter sido cortada (ainda).

A Biologia não é (mais) uma área prioritária para o país? Para mim, toda prova que avalie o Ensino Fundamental ou Médio, ao menos em termos de padrões internacionais, pede (ou deveria pedir) Ciências como avaliação separada de Interpretação de Texto e Matemática, e Biologia é a base das aulas vistas desde os primeiros anos do Fundamental. E pelo que vi nas notas do PISA, a nota do Brasil em Ciências não é muito melhor do que as demais. Achar que apenas Português e Matemática devem ser prioridades é uma mentalidade antiquada pra caramba, e se o país ainda precisa dar atenção nestas áreas, então o problema pode até ser maior, mas duvido que a investida correta devesse ter sido feita em cima de uma iniciativa em Educação.

Acabou o dinheiro para Educação? Como bem lembrado por alguns dos meus amigos, o Ciência sem Fronteiras (CsF) se propôs a dar um bilhão para financiar diversos alunos, alguns dos quais pouco fazem para merecer a bolsa que recebem. Alguns realmente fazem até mais do que a bolsa pede, isso eu não posso negar, mas dado que o programa diz ter vaga sobrando (a ponto de abrir novas inscrições por conta do número de bolsas – dinheiro – que eles se propuseram a investir), então há dinheiro.

Estou tentando uma bolsa no CsF sim, e já até cheguei a comentar isso em algum dos outros posts (e não, não penso em fazer pouco desta bolsa – se é para sair do meu país, que seja para algo muito foda). No entanto, se for para ver a OBB acontecer, deixaria de ir tranquilamente, se fosse para esse dinheiro ser investido diretamente na OBB.

Já vi olimpíadas nascerem e morrerem no meu Ensino Médio. Não cheguei a ver uma olimpíada nacional morrer. Se a OBB deixar de acontecer em 2014, então esta será uma punição exemplar às demais olimpíadas que teimarem em existir. O país tem outras prioridades, investir em Educação é algo muito caro, e o mundo olímpico não é prioridade. Xeque-mate.

Se algum órgão capaz de investir dinheiro na OBB ler esta notícia, peço que, pelo menos, considerem ajudar a X OBB. Se ela, como olimpíada nacional, já respira com dificuldade para trazer bons resultados ao país e preparar alunos para a Biologia com maestria, é porque ela tem de existir.

Aposto diversas fichas que, mesmo sem esta verba, sim, ocorrerá a OBB 2014. Cortar verbas será como cortar seu oxigênio, mas a OBB, como todo bom ser vivo, pode acabar se adaptando, até mesmo aos ambientes mais inóspitos. É esperar para ver.

Um pouco sobre música pop e Billboard

Postado em 2 de janeiro de 2014 por Cassio dos Santos Sousa – 2 Comentários

Conheci a Billboard em 2011, num tempo ocioso no meio das minhas provas. Não a conheci pelo site ou revista, mas sim por um vídeo.

Ouço e curto música pop desde que me vi gostando de algum estilo de música. Isso retorna a, mais ou menos, 2006, quando baixei “Put Your Records On” da Corine Bailey Rae (mais porque eu tinha gostado da sonoridade, mas enfim). Ter conhecido a Billboard um pouco mais de perto chacoalhou muito do que eu conhecia sobre música, e me fez perceber que os meus (pres)sentimentos para com certas músicas tinham justificativas reais.

O vídeo que vi se tratava de um “Top 50 Singles” (50 dos 100 hits da semana, o chamado “Hot 100”) da BillboardGoddess de 2011. Sendo no meio do ano, conheci músicas como “Party Rock Anthem” (LMFAO), “Give Me Everything (Tonight)” (Pitbull), “On The Floor” (Jennifer Lopez), “Born This Way” (Lady Gaga) e até a música (e a artista) do ano: “Rolling in the Deep” (Adele). Eu já tinha me afastado bizarramente do mundo da música, pois acompanhava muita coisa pela MixTv/MTV e por rádio, duas coisas que já não tinha lá no ITA. E eu comecei a gostar daquilo. E gastei ao menos mais umas duas ou três horas só naquilo.

Nisso, comecei a fuçar singles e Hot 100 de diversos anos, primeiro nos vídeos do YouTube/da BilboardGoddess, depois nos arquivos da própria Billboard.com, e finalmente nos Hot 100 de outros países. E comecei a acompanhar muita coisa (cheguei a acompanhar os Top 50 semanais de cinco ou seis países de uma vez – hoje só acompanho Canadá, EUA, UK e os top singles ao redor do mundo). Tenho noção de muita música que está aparecendo e acontecendo (e talvez até por que você deve estar odiando/adorando elas).

Lembro de quando tive uma primeira música “favorita”, de certa forma. Era “Umbrella”, da Rihanna junto com Jay-Z, uma música que reconhecia como sendo verdadeiramente muito boa. Sabia que não era o primeiro grande hit dos dois (Jay-Z já tinha cantado com Beyoncé em músicas como “Crazy In Love” e “Déjà Vu”, e a Rihanna já botava todo mundo pra dançar com “Pon de Replay” e emocionava com “Unfaithful”), mas foi uma música que torcia muito para que fosse número 1 em todos os lugares e premiações.

E foi, ou pelo menos quase. Havia uma outra música bem peculiar naquele ano, cantada pela Beyoncé: “Irreplaceble”. Aquela música tinha me irritado os ouvidos de tanto que eu a ouvia o ano inteiro. E foi basicamente isso que vi no Year-End (uma lista com as 100 melhores músicas de um ano) de 2007 alguns anos depois: “Irreplaceble” ficou em 1º lugar com dez semanas em nº 1 nos EUA, e “Umbrella” ficou em 2º lugar, com sete semanas em nº 1.

Voltando para 2011, vi (e ouvi) a Adele se garantindo em 2011 e 2012 (vendo – e ouvindo – também “Someone Like You” e “Set Fire to the Rain” no topo do Hot 100). E logo vi os hits de 2012 bem apropriados (muitas das músicas realmente chatas de sair da sua cabeça), como: “Call Me Maybe” (Carly Rae Jepsen), “We Are Young”, “Some Nights” (fun.), “Lights” (Ellie Goulding), “We Found Love” (Rihanna), “Gangnam Style” (PSY) e “Somebody That I Used to Know” (Gotye), a música do ano da Billboard.

Só não gostei tanto de 2012 porque, no Canadá, “Call Me Maybe” fez muito mais sucesso e ficou por muito mais tempo no ar com o bônus de a Carly ainda ser canadense, e ela foi nº 2 no Year-End de lá (e dos EUA). Mas gostei dos resultados, e não me espantei muito com o que vi.

2013 foi um ano que fiquei ligado 100% na Billboard e também em premiações como o Grammy e do VMA (vendo a nossa rainha do twerking, Miley Cyrus, descendo o corpo – e o nível – junto com o Robin Thicke). Vi o retorno de Justin Timberlake (de quem era meio fã em 2007 até ele desaparecer) e hits como “Suit & Tie” e “Mirrors”, vi a Miley dominar a Billboard – e o mundo – com sua “Wrecking Ball” (gosto da música, não gostei do clipe), vi PSY tentar um novo hit viral com “Gentleman” mas sendo ultrapassado rapidamente por “Harlem Shake” (Baauer) e “The Fox” (Ylvis). Achei insuportável ver “Blurred Lines” em nº 1, mas adorei ver “Radioactive” (Imagine Dragons) ficando o ano inteiro no Hot 100 e Macklemore & Ryan Lewis humilharem muito com “Same Love”, “Can’t Hold Us” e “Thrift Shop”, o nº 1 do Year-End deste ano nos EUA (no Canadá, foi “Blurred Lines”). Sabiam também que a Lorde, a revelação do ano, fez seu clipe “Royals” com apenas 16 anos?

2014 é um ano que começa com Eminem e seu retorno ao topo com “Monster” (com parceria da Rihanna, repetindo o feito de “Love the Way You Lie” em 2010) e com “Timber”, do Pitbull (a qual muitos só acabam ouvindo por conta do refrão da Ke$ha, lembrando muito “Give Me Everything” em 2011), no topo.

Eu poderia falar por muito tempo sobre todos os números e histórias que acompanhei pelo Hot 100 da Billboard (como o conflito entre Lady Gaga – com “Applause” – e Katy Perry – com “Roar” – no meio do ano, ou a Beyoncé lançar um CD do nada no fim de 2013). Mas isso demoraria muito para mostrar minhas descobertas.

Se você chegou até aqui, uma ótima música para começar o ano é “This is The New Year” do grupo A Great Big World. Reclamem depois o quanto quiser, mas gosto da versão feita pelo pessoal do Glee:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=fZf-SDxwA20&w=500]

No entanto, esta não é uma música atual. Fica então uma segunda sugestão, um pouco mais triste e emocional, também cantada por este grupo (e pela linda da Christina Aguilera): “Say Something”.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=-2U0Ivkn2Ds&w=500]

Se acharam bom este post, mandem suas sugestões e opiniões. Adoro acompanhar este mundo, e adoraria escrever mais para vocês. Stay tuned!

Retrospectiva 2013 e 1 ano de blog

Postado em 31 de dezembro de 2013 por Cassio dos Santos Sousa – 1 Comentário

Sim. Há cerca de 365 dias, escrevia o primeiro post de um blog estranho. Ele tinha uma premissa estranha em relação à maioria de seus semelhantes aqui no OC, pois eu já deixei de ser “olímpico”, ao menos no sentido competitivo da palavra. No entanto, por sugestão do pessoal do OC (meus amigos próximos), decidi escrever um pouco. Algo com um pouco mais de conteúdo, um pouco mais de histórias, um pouco mais de inspiração aos que chegam no OC e descobrem os blogs. Ah, os blogs.

De lá para cá, escrevi mais de 50 posts, tive mais de 11 mil acessos e algumas repercussões bem interessantes.

Postei sobre o COB, e tive uma das repercussões mais interessantes para um início de blog (seguidos – não diretamente ligados, infelizmente – por uma notícia de página inteira na Folha e no G1). A carta do pessoal da SBQ foi melhor.

Postei dicas sobre o Laboratório Estudar, e a repercussão foi um sucesso (pessoas utilizaram as dicas em suas inscrições – e passaram o/ – e os dois posts de dicas são os links imediatamente subsequentes ao site do Laboratório no Google).

Escrevi um post super inocente sobre Sudoku (meu jogo viciante no 1º semestre), e ele traz visitantes ao blog até hoje (é o post com maior número de acessos deste ano, segundo o WordPress). Se alguma coisa acabar me viciando (e eu me sentir experiente o bastante para comentar sobre ela), eu faço outro destes posts “especiais”.

A coisa mais legal, seguramente: “Um pouco do passado”. Os posts mais longos e interessantes que já escrevi, mas agora em nome do meu passado olímpico. Eles são os que possuem as melhores repercussões, pois são simples, são próprios, são de memória, e são devidamente únicos. E algo que talvez faça mais falta no site, onde, até pouco tempo, poucas histórias poderiam ser contadas, pois as olimpíadas (e suas histórias) estavam no presente dos alunos blogueiros. Faltam as minhas olimpíadas internacionais, mas preciso de mais um tempo antes de escrever sobre elas.

Enfim, o blog teve ótimas repercussões para o que aparentava ser um “hobby” num período de folga. E este foi um ano em que tive poucos destes momentos de folga (muitos dos posts ainda datam dos primeiros meses, quando me prometi escrever um post para cada dois dias). Muita coisa aconteceu. Muita coisa teve de acontecer. E eu acho que gostei. Vamos lá.

Conheci o Brilliant, e consegui juntar pontos para conseguir uma camiseta (a entrega demorou, então achei que ela não viria, e pedi outra. Chegaram duas para mim). Conheci o WebAnswers, e descobri um pouco mais sobre como funciona o Adsense.

Completei dois cursos do Coursera com distinção. Um foi fácil, tenho de admitir. O outro foi bom o bastante para eu chegar na prova final e tirar 95/100 em tempo recorde (nem parei para revisar minhas contas). Talvez eu faça mais um ou dois nestas férias, mas será difícil eu completar um curso mais profundo mais para frente.

Escrevi dois artigos para o Prime Saber, em nome de contatos incríveis que fiz no Laboratório Estudar no fim de 2012. Acabei também sendo entrevistado (e fotografado) para o Jornal Metro num post sobre “nerds”. Acho que as pessoas mais felizes que leram estes jornais foram meus pais, que pegaram os jornais e mostraram para todo mundo com o maior orgulho (e guardam estas lembranças com o maior carinho).

Acabei minha iniciação, e tive minha pesquisa aceita em duas conferências, indo participar de uma delas. Foi interessante para conhecer este meio, mas admito ter achado as coisas meio iguais e conservadoras. Ainda faltam algumas coisas para um artigo (ou mais) que ainda deve demorar bastante para sair, mas ele vai sair (prometo), e divulgará estes achados para a comunidade científica na posterioridade (descobri coisas muito interessantes, that’s for sure).

Entrei e saí da ITA Júnior este ano. Vivi coisas muito interessantes (algumas aplicáveis no OC) como membro do Marketing, e foi legal entrar numa iniciativa desse nível lá no ITA.

Sobrevivi ao semestre mais estressante do ITA até agora. Acho que sem baixas. Minhas médias caíram um pouco este ano, mas sinto que este é um pouco do choque do curso profissional, algo diferente dos outros dois anos, mais próximos do que vivia nas olimpíadas.

Fui ao Prêmio Jovens Inspiradores deste ano. Vi algumas pessoas, fiz alguns contatos e vivi, na semana mais cheia de provas e estresse da minha vida, uma felicidade que nunca vivi antes, ou que, ao menos, fazia tempo que não aparecia.

O Ivan deixou o posto de “líder” (ao menos moral) do OC, e acabei decidindo ficar em seu lugar. O site diminuiu um pouco de ritmo, mas ainda cresce e não deixa de me (nos) surpreender. Não quero mais prometer: 2014 será um ano cheio de transformações ao OC, e, se as coisas ainda não apareceram, é porque queremos que vocês gostem de tudo isso pra caramba quando sair.

Comecei um programa de coaching, e falei sobre diversas coisas com a minha coach, Danilca. Consegui associar muitas das minhas ações com minha personalidade, e discuti todo tipo de coisa com ela. Foi daora, e ainda quero conversar bastante sobre 2014.

Inscrevi-me para o Ciência sem Fronteiras, e posso ir aos Estados Unidos no meio do ano que vem.

No entanto, 2014 parece ser um ano tão foda, que eu ainda não consigo dizer sim à viagem.

Acho que é só. 2013 foi um ano cheio de, principalmente, aprendizados. E erros, e tentativas, e planos, e posts. Sinto que ele precisou vir para que eu crescesse, amadurecesse e visse um mundo repleto de oportunidades.

Feliz aniversário a este blog, e que venha 2014!

Um tributo

Postado em 21 de dezembro de 2013 por Cassio dos Santos Sousa – Seja o primeiro a comentar

Este post é um tributo aos posts que ficaram guardados nos rascunhos ou no meu lixo, mas que nunca vieram ao ar (talvez com algum motivo). Espero que gostem deles (ou entendam por que não foram postados):

26/01 – Para quem recorrer

Este era um post que eu queria escrever em nome de situações nas quais as pessoas que te cercam são incapazes de te ajudar. Acho que o intuito dele era o de ser mais um desabafo, mas servia também para quando você estivesse se atolando e não soubesse para quem pedir ajuda (até hoje não me lembro para quem).

28/02 – Sem título

Início de aulas, algumas coisas interessantes acontecendo comigo (como a ITA Júnior e a RedeCASD), mas nada de mais. Era só update/desabafo mesmo, não valia muito fazer (ou fiz, mas quando estava mais tranquilo).

07/04 – Abraçando o mundo

Já estava num momento do meu semestre em que estava fazendo coisas demais para o quanto conseguia aguentar. O primeiro semestre de 2013 teve as notas mais baixas, e percebi que, para resistir ao segundo (que acabou se tornando algo um pouco pior), precisaria largar mão de algumas coisas (no fim deste segundo semestre, percebi que teria melhores resultados largando mão de mais coisas). O post era para ser um desabafo gigantesco sobre isso, mas decidi não postar porque ele parecia mais um choro desesperado para sair.

21/06 – Sem título

Desabafo no meio do semestre. Achei que estava tranquilo para mexer no blog. Não.

11/07 – Férias…

O que fazer quando seu semestre parece não acabar (e queima os primeiros dias de “férias” que você deveria ter)? Você escreve um post (mais não posta).

22/08 – Previsões para o OC

O intuito era o de ser um post prevendo as próximas features do OC. No entanto, decidi não fazê-lo naquela época por não estar seguro (e ainda não farei um agora, pois as ideias ainda estão fervilhando na cabeça da equipe. Esperem mais um pouco).

26/08 – Semestre de revisões…

Dos rascunhos que fiz, este ficou mais vazio. Ele pretendia dizer que este segundo semestre de 2013 deveria servir como uma redenção do anterior, e que coisas interessantes só aconteceriam nele se eu cuidasse de mim e cuidasse para que os erros do primeiro semestre não acontecessem.

21/12 – 1 ano de blog e Retrospectiva 2013

Esperem mais um pouco. Falta uma coisa só acontecer, e daí poderei entregar este post.

Laboratório Estudar 2014 e WebAnswers

Postado em por Cassio dos Santos Sousa – Seja o primeiro a comentar

Duas últimas informações para vocês.

Já (já!?) estão abertas as pré-inscrições para o Laboratório Estudar 2014! Isto vale não só como uma garantia de alerta para quando estiverem abertas as inscrições, mas também serve para que o pessoal da Fundação Estudar (FE) tenha noção de quais capitais estão fervilhando para terem edições no ano que vem. Desta vez, haverá Laboratórios desde o primeiro semestre, então, para quem só esperava que eles acontecessem no segundo semestre, não há mais desculpa (quem sabe eles também não fazem edições de férias de inverno? Só vocês se manifestarem).

Última descoberta do ano: WebAnswers. Este é um site com formato semelhante ao Yahoo! Respostas, mas com um detalhe a mais: a partir de um determinado número de perguntas feitas ou respondidas, eles te repassam uma parcela do lucro que eles ganham via Adsense nas suas respostas (e para quem acha isso ilegal, isso está autorizado pela própria Google)! Achei esse motivacional genial, tanto até para que as pessoas respondam (e perguntem) coisas com mais qualidade e com movitacionai$ a mai$, é claro.

Espero que gostem destas minhas descobertas!

E chega o fim do ano

Postado em 15 de dezembro de 2013 por Cassio dos Santos Sousa – Seja o primeiro a comentar

Não, este não é o último post do ano.

O fim do ano foi interessante. Férias do ITA, mas atividades a mil. Em relação aos meus saltos, do post anterior, eles tiveram de ser adiados, pois (1) o ITA pediu uma dedicação minha violentíssima e (2) o OC está agora em primeiro plano. Mas isso não vem ao caso.

Participei no dia 02/12 (segunda-feira) da final do Prêmio Jovens Inspiradores, um dos eventos de maior sucesso da Fundação Estudar, como convidado do ISMART. Ele foi sensacional do início ao fim, e tive contato com gente muito foda. Saí de lá muito mais motivado a seguir com meus sonhos ao sair de lá.

Pouco tempo depois, tive a semana de exames mais estressante até agora. No que eu voltei do Prêmio na segunda-feira (saindo de uma prova para chegar nele em cima da hora), tive três exames para fazer na quarta, quinta e sexta. Meu sono ficou tão bizarramente estragado que ainda não consegui me recuperar completamente (ainda faltam tantas coisinhas em âmbitos diferentes a serem concluídas, que minha cabeça ainda não desacelerou). Deixarei o fim de ano para uma paralisação sabática, mas antes vou arrumando as últimas coisas antes de 2014.

O OC passará por sua primeira transformação gigantesca neste período de férias. Tive o primeiro brainstorm com algumas pessoas da equipe (e outras pessoas queridas convidadas), e saiu muita coisa foda de lá, mesmo. Não deixem de visitar o OC nos próximos dias, pois estamos planejando surpresas ainda para esta semana.

Planejarei o próximo “Um pouco do passado” com cuidado, pois estou planejando comentar sobre uma de minhas olimpíadas internacionais. Não sei se postarei ele antes de 2014, mas quero escrevê-lo com calma.

O fim do ano só serve para dar mais umas dores de cabeça antes da virada. Quanto mais você pensa nas coisas incríveis que quer fazer estando agora de férias, menos você quer parar, e mais cobranças aparecem. Da minha impressão sincera como aluno, é como se tudo o que você deixou de fazer em nome do seu colégio/faculdade voltasse com uma carga de cobrança mil vezes maior.

No entanto, este é um momento de celebração. Não senti tanto o clima do Natal como no ano passado, mas as pessoas que vi parecem mais animadas. De certa forma, queria que essa próxima metade de dezembro passasse bem devagar, pois, apesar dos estresses, está sendo o melhor mês do ano para mim.

Arriscando (com novos saltos em mente)

Postado em 16 de novembro de 2013 por Cassio dos Santos Sousa – Seja o primeiro a comentar

Realizei talvez meu primeiro salto sem a presença de facilitadores neste mês. A repercussão foi interessante: um professor repassou o link para seus alunos olímpicos, os meus queridos mentores (que me ensinaram tudo que estava lá no PDF) deram os parabéns pelo trabalho, e vários amigos curtiram o trabalho final. Só tenho a agradecer por todo carinho e retorno. Se ainda não viram o PDF sobre elipses e Gravitação (que já é um dos primeiros links na pesquisa do Google), não percam tempo.

Já tenho pelo menos dois saltos em mente, e prazos interessantes para eles. O primeiro será a escrita do meu primeiro artigo científico, com data de entrega do primeiro rascunho pronto para meus professores orientadores até a quinta-feira da semana do vestibular do ITA (12/12). Prometo a vocês que, se (ou assim) que ele for publicado em algum lugar, eu repasso o link para vocês.

O segundo salto será uma parte do que o Ivan já tinha decidido fazer alguns meses atrás, mas que ele acabou reservando em nome do MIT: o primeiro livro sobre olimpíadas científicas. A meta é ter um grande (não necessariamente bom, pois isso pode vir depois) material escrito sobre olimpíadas já num formato elegante (minha meta é ter um monte de coisas escritas em PDF), para depois trabalhar numa coisa um pouco menor e na revisão do projeto junto com o Ivan. Vou planejar minhas tarefas para ter 30 páginas iguais às do PDF de Gravitação até o fim do ano, para já procurar algumas editoras em janeiro, who knows.

Ah, uma notícia incrível: fuçando os links que traziam visitantes ao OC, encontrei um link peculiar do CNPq. Adivinhem só: há um link para a página explicativa do OC de praticamente todas as olimpíadas que eles apoiam de perto! Isso porque eles também repassam nosso site como motivacional para participar de todas elas! E eles não disseram nada disso para a gente, tristemente… Vou tentar conversar com eles para saber mais sobre como eles nos acharam, who knows. Farei um aviso depois na fanpage do OC, também.

Enfim, o fim do semestre. A competição universitária (que está acontecendo agora) acabou não dando certo, pois arranjar um time disposto a dar seu tempo para ela sairia muito caro. Fica para uma próxima. No meio tempo, farei o melhor que posso em cima dos meus saltos. E você, conseguiu completar algum salto interessante? Conte depois nos comentários. É sempre bom arriscar de vez em quando.

Novembro… já?

Postado em 5 de novembro de 2013 por Cassio dos Santos Sousa – Seja o primeiro a comentar

Esse ano está passando muito rápido. Isso não diminui o número de cobranças nem facilita as tarefas, pelo contrário: esse sentimento que chega próximo do fim do ano pode significar que todas as tarefas foram adiadas para agora (pouco trabalho = tempo passa rápido). E já é novembro.

Primeiro, o meu salto (veja o post anterior para mais detalhes). Consegui terminar o artigo, mas ele ainda precisa ser revisado um pouco mais (como um amigo sugeriu, a parte explicativa sobre a órbita estar contida num plano está muito cheia de palavras, com pouca dedução matemática). Mas fiquei feliz que o artigo saiu. Mais de 20 páginas sobre um único tema significa que o tema, por mais simples (sim, simples) que tenha sido a abordagem, é amplo e cheio de outros temas a serem vistos (o PDF que eu escrevi aborda uma parte ínfima do tema).

O artigo já está no meu portfólio, e vocês já podem vê-lo. Ele deve sofrer algumas alterações (ou acréscimos) em algum momento (mas se for o caso, aviso pelo blog mesmo). Mandem suas críticas e sugestões nos comentários, para saber como lidar com algum artigo que também escreva no futuro.

O salto foi 100% concluído? Não. Mas ele já significa um passo gigantesco. Queria ter acabado de escrever os primeiros artigos sobre as minhas antigas aulas para a IPhO (com professores sensacionais) desde 2011, para que mais pessoas possam ter acesso a um material teórico mais profundo sobre a Física cobrada pela IPhO (ou, ao menos, ter as aulas documentadas, para que as próximas gerações tenham um ponto de partida).

O que esperar de novembro? Quais os próximos saltos? Isso é algo difícil de responder. Estou trabalhando na escrita de um artigo científico antes do fim do ano, mas nada ainda é seguro. Fiquem atentos aos próximos capítulos.

Como funcionam os saltos (Laboratório Estudar)

Postado em 11 de outubro de 2013 por Cassio dos Santos Sousa – 4 Comentários

Em nome do meu primeiro post sobre o meu Laboratório Estudar e do meu segundo post sobre como se inscrever, tive vários retornos e mensagens de agradecimento. Fico feliz que este post esteja repercutindo bastante, e fico ainda mais satisfeito por todas as mensagens de agradecimento que já foram enviadas (respondo-as pessoalmente e com todo o carinho).

Quero mesmo que estes posts sirvam de inspiração para muito mais inscrições, saltos e experiências inesquecíveis nas próximas edições do Laboratório Estudar (e também dos LabX, as “edições de bolso” organizadas por ex-participantes do Laboratório Estudar – alguns deles amigos muito queridos e motivados que fiz no meu Laboratório – em cidades que não foram visitadas pela FE).

No entanto, um pedido meio recorrente foi que eu dissesse como funcionam os “saltos” do Laboratório. Nos meus posts, eu chego a falar tanto (e tão bem) deles que devo ter passado meio rápido por eles. Talvez seja porque a potencialidade dos saltos acontece mesmo quando se está no Laboratório – e eu prefira que você se inscreva da melhor maneira possível para aproveitar tudo de uma vez – mas isso talvez seja egoísmo, pois não há segredos nos saltos. E a “receita” deles é razoavelmente simples.

Saltos são desafios que você tem de desenvolver entre os (dois) módulos (fins de semana) do Laboratório, com duração de quatro semanas. Todos precisam propor um salto individual e um salto em grupo (de 6 a 8 pessoas). No Laboratório, os grupos que conseguem realizar todos os saltos (os individuais e os do grupo) têm suas inciativas divulgadas na rede da Fundação Estudar e recebem um convite para conversar com um convidado ilustre (é daora, confiem em mim).

Mas o que tem de tão especial neste salto? Na minha opinião, há duas coisas que potencializam eles.

Um deles é o prazo limitado acompanhado de um prêmio valioso. Se há prazo, você sempre vai se preocupando mais conforme o tempo passa. Se há prêmio, os mais competitivos certamente serão desafiados. Isto é próprio do Laboratório, e você só percebe isso quando está participando de um, mas depois mostrarei uma forma de trazê-lo para uma realidade fora do Laboratório.

O segundo e mais importante (por não depender do Laboratório) é o nível do desafio. Como disseram para mim, é necessário dar “um passo maior do que a perna”. O salto deve ser escolhido, preferencialmente, dentre uma das tarefas que você sempre quis fazer, mas que você nunca conseguiu concluir, ou que tiraria você da sua zona de conforto.

Exemplos: um salto individual muito legal no meu Laboratório foi o envio de presentes a crianças carentes que mandam cartas aos Correios para o Papai Noel na época do Natal. O meu salto em grupo envolveu a criação de uma iniciativa que motiva o empreendedorismo em Escolas Públicas do Ensino Médio em Poços de Caldas, tentando passar uma mensagem que “queríamos ter ouvido” nesta época escolar, um dos que mais repercutiram no segundo módulo (com a criação de camisetas e tudo mais).

O tempo do Laboratório pede que os seus saltos consigam ser concluídos dentro das quatro semanas. No entanto, não há mais segredos a partir daqui: não pode acochambrar, não pode ter (muito) medo, não pode ter preguiça.

Outra pergunta que recebo bastante: “Mas será que eu consigo realizar estes saltos mesmo?”

O que eu respondo: consegue sim. Você vai precisar se organizar (para levar a faculdade junto, por exemplo), vai precisar ajustar um pouco suas prioridades (principalmente perto do deadline, as coisas irão apertar) e vai precisar suar a camisa. E muito. E precisará de bastante empenho também. Mas é possível concluir os saltos.

Se estiver para acabar a faculdade, sua cabeça será so TG/TCC (você quer se livrar logo dela). Vi muitos saltos relacionados a apresentações, conclusões ou impulsos muito fortes a estes trabalhos, com alguns temas realmente desafiadores, como mudanças do método de ensino na Engenharia e a apresentação do Estudo do Caos aplicado ao Empreendedorismo. Muitos destes saltos foram concluídos sim, e os que não conseguiram chegaram bem perto.

Mais ainda: se não quiser (ou não tiver como) participar do Laboratório, proponha-se um salto. Dê a si mesmo um tempo pequeno (algumas semanas ou pouco mais de um mês) para conclui-lo, mas dê um prazo para acabá-lo, e dê um passo maior que a perna mesmo. Eu decidi terminar um artigo razoavelmente grande sobre Gravitação daqui até o feriado de 2 de novembro, e você? Mande aqui nos comentários.

Se decidir fazer um salto por conta própria, proponha-se um prêmio à altura. Para mim, será tirar o dia seguinte para descansar.

Sobre os saltos, é resumidamente isso. Se você se interessou pelo Laboratório e, por meio dele, chegou até este post, inscreva-se logo. Se você não pretende participar do Laboratório, comento aqui sobre uma forma eficaz de sair de sua zona de conforto.

Outra pergunta (esta para quem está ou pretende estar no Laboratório): qual seria outro post interessante sobre o Laboratório?