Conheci a Billboard em 2011, num tempo ocioso no meio das minhas provas. Não a conheci pelo site ou revista, mas sim por um vídeo.
Ouço e curto música pop desde que me vi gostando de algum estilo de música. Isso retorna a, mais ou menos, 2006, quando baixei “Put Your Records On” da Corine Bailey Rae (mais porque eu tinha gostado da sonoridade, mas enfim). Ter conhecido a Billboard um pouco mais de perto chacoalhou muito do que eu conhecia sobre música, e me fez perceber que os meus (pres)sentimentos para com certas músicas tinham justificativas reais.
O vídeo que vi se tratava de um “Top 50 Singles” (50 dos 100 hits da semana, o chamado “Hot 100”) da BillboardGoddess de 2011. Sendo no meio do ano, conheci músicas como “Party Rock Anthem” (LMFAO), “Give Me Everything (Tonight)” (Pitbull), “On The Floor” (Jennifer Lopez), “Born This Way” (Lady Gaga) e até a música (e a artista) do ano: “Rolling in the Deep” (Adele). Eu já tinha me afastado bizarramente do mundo da música, pois acompanhava muita coisa pela MixTv/MTV e por rádio, duas coisas que já não tinha lá no ITA. E eu comecei a gostar daquilo. E gastei ao menos mais umas duas ou três horas só naquilo.
Nisso, comecei a fuçar singles e Hot 100 de diversos anos, primeiro nos vídeos do YouTube/da BilboardGoddess, depois nos arquivos da própria Billboard.com, e finalmente nos Hot 100 de outros países. E comecei a acompanhar muita coisa (cheguei a acompanhar os Top 50 semanais de cinco ou seis países de uma vez – hoje só acompanho Canadá, EUA, UK e os top singles ao redor do mundo). Tenho noção de muita música que está aparecendo e acontecendo (e talvez até por que você deve estar odiando/adorando elas).
Lembro de quando tive uma primeira música “favorita”, de certa forma. Era “Umbrella”, da Rihanna junto com Jay-Z, uma música que reconhecia como sendo verdadeiramente muito boa. Sabia que não era o primeiro grande hit dos dois (Jay-Z já tinha cantado com Beyoncé em músicas como “Crazy In Love” e “Déjà Vu”, e a Rihanna já botava todo mundo pra dançar com “Pon de Replay” e emocionava com “Unfaithful”), mas foi uma música que torcia muito para que fosse número 1 em todos os lugares e premiações.
E foi, ou pelo menos quase. Havia uma outra música bem peculiar naquele ano, cantada pela Beyoncé: “Irreplaceble”. Aquela música tinha me irritado os ouvidos de tanto que eu a ouvia o ano inteiro. E foi basicamente isso que vi no Year-End (uma lista com as 100 melhores músicas de um ano) de 2007 alguns anos depois: “Irreplaceble” ficou em 1º lugar com dez semanas em nº 1 nos EUA, e “Umbrella” ficou em 2º lugar, com sete semanas em nº 1.
Voltando para 2011, vi (e ouvi) a Adele se garantindo em 2011 e 2012 (vendo – e ouvindo – também “Someone Like You” e “Set Fire to the Rain” no topo do Hot 100). E logo vi os hits de 2012 bem apropriados (muitas das músicas realmente chatas de sair da sua cabeça), como: “Call Me Maybe” (Carly Rae Jepsen), “We Are Young”, “Some Nights” (fun.), “Lights” (Ellie Goulding), “We Found Love” (Rihanna), “Gangnam Style” (PSY) e “Somebody That I Used to Know” (Gotye), a música do ano da Billboard.
Só não gostei tanto de 2012 porque, no Canadá, “Call Me Maybe” fez muito mais sucesso e ficou por muito mais tempo no ar com o bônus de a Carly ainda ser canadense, e ela foi nº 2 no Year-End de lá (e dos EUA). Mas gostei dos resultados, e não me espantei muito com o que vi.
2013 foi um ano que fiquei ligado 100% na Billboard e também em premiações como o Grammy e do VMA (vendo a nossa rainha do twerking, Miley Cyrus, descendo o corpo – e o nível – junto com o Robin Thicke). Vi o retorno de Justin Timberlake (de quem era meio fã em 2007 até ele desaparecer) e hits como “Suit & Tie” e “Mirrors”, vi a Miley dominar a Billboard – e o mundo – com sua “Wrecking Ball” (gosto da música, não gostei do clipe), vi PSY tentar um novo hit viral com “Gentleman” mas sendo ultrapassado rapidamente por “Harlem Shake” (Baauer) e “The Fox” (Ylvis). Achei insuportável ver “Blurred Lines” em nº 1, mas adorei ver “Radioactive” (Imagine Dragons) ficando o ano inteiro no Hot 100 e Macklemore & Ryan Lewis humilharem muito com “Same Love”, “Can’t Hold Us” e “Thrift Shop”, o nº 1 do Year-End deste ano nos EUA (no Canadá, foi “Blurred Lines”). Sabiam também que a Lorde, a revelação do ano, fez seu clipe “Royals” com apenas 16 anos?
2014 é um ano que começa com Eminem e seu retorno ao topo com “Monster” (com parceria da Rihanna, repetindo o feito de “Love the Way You Lie” em 2010) e com “Timber”, do Pitbull (a qual muitos só acabam ouvindo por conta do refrão da Ke$ha, lembrando muito “Give Me Everything” em 2011), no topo.
Eu poderia falar por muito tempo sobre todos os números e histórias que acompanhei pelo Hot 100 da Billboard (como o conflito entre Lady Gaga – com “Applause” – e Katy Perry – com “Roar” – no meio do ano, ou a Beyoncé lançar um CD do nada no fim de 2013). Mas isso demoraria muito para mostrar minhas descobertas.
Se você chegou até aqui, uma ótima música para começar o ano é “This is The New Year” do grupo A Great Big World. Reclamem depois o quanto quiser, mas gosto da versão feita pelo pessoal do Glee:
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=fZf-SDxwA20&w=500]
No entanto, esta não é uma música atual. Fica então uma segunda sugestão, um pouco mais triste e emocional, também cantada por este grupo (e pela linda da Christina Aguilera): “Say Something”.
[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=-2U0Ivkn2Ds&w=500]
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