Posts de janeiro, 2014

Novo OC!

Posted in OC on janeiro 28th, 2014 by Cassio dos Santos Sousa – Be the first to comment

Como prometido nos últimos posts, finalmente nós da equipe começamos a desenhar e até a programar (com a ajuda do incrível Augusto) as primeiras partes do novo layout do OC. YAY!

Logo mostraremos as primeiras imagens do trabalho para o grupo de Apoio (e talvez aqui), pois apesar das várias ideias que a equipe já teve, ainda falta um pouco de opinião externa de mais gente.

Estes são os primeiros passos da renovação do site, algo que a equipe já quis fazer há bastante tempo, e que começamos a colocar em prática. Podemos colocar um mundo inteiro de coisas novas/diferentes, mas tentamos também fazer com que chegue a vocês de forma funcional e agradável, e com algumas coisas que ajudem o site a se manter.

Também como nova ideia a ser colocada em prática, começarei a escrever um subdomínio apenas para, adivinhem só: Olimpíadas Universitárias!

O intuito não é fazer um novo OC para elas, ao menos não num primeiro momento. Queremos que as pessoas que estão indo para a faculdade saibam sim que elas existem, e que não percam o fôlego e o ânimo de suas participações olímpicas ao sair do 3º ano, se quiserem ainda ficar envolvidas neste mundo incrível.

Não queremos um novo OC (ao menos não como blog) para elas porque geri-lo seria muito mais difícil, pois as competições são bem mais dinâmicas e escondidas, e algumas têm presenças muito oscilantes (uma competição conhecida por muitos num ano pode sumir sem dar explicação no ano seguinte e depois voltar do nada no outro ano). O cansaço seria muito maior para nós, e prosseguir com ele tiraria muito mais tempo.

No entanto, ainda queríamos que houvesse a ajuda dos usuários, tanto porque estamos longe de conhecer todas as “olimpíadas” universitárias. Já pensei em trazer um modelo semelhante ao da Wiki (puramente colaborativo), talvez um modelo apenas expositivo (para que as pessoas explorem as competições e participem das que mais lhes interessarem), mas muita coisa ainda será pensada para ele. Apenas saibam que ele está sendo pensado, e será bom.

O OC terá mais mudanças de conteúdo, também. Queremos descobrir as demais competições nacionais, completar as páginas das olimpíadas que estão em nosso banner mas ainda talvez nem existam, e revisar o conteúdo das páginas das nacionais (as mais acessadas), entre outras coisas. Quem sabe também não exploramos as competições ao redor do mundo, também?

Enfim, várias coisas boas/novas/diferentes acontecendo, e logo vocês terão acesso a todo esse mundo. Stay tuned!

Mas haverá mesmo OBB em 2014?

Posted in Olimpíadas on janeiro 17th, 2014 by Cassio dos Santos Sousa – 5 Comments

Logo da OBB estilizado

Uma notícia presente na Folha Dirigida datando de 19 de dezembro de 2013 trouxe ao mundo olímpico uma triste surpresa: o CNPq, órgão responsável por financiar cerca de 80% da OBB, decidiu suspender as verbas destinadas à olimpíada este ano. Como a olimpíada trabalha sobre inscrições gratuitas, diversas fases da competição estão comprometidas, e a olimpíada, apesar de já estar com inscrições abertas há algum tempo, pode nem mesmo acontecer em 2014.

A revolta do pessoal do grupo de apoio do OC foi imediata (até uma petição já foi feita). Quando fui repassar a notícia na fanpage do OC, acabei deletando a primeira versão. Como a ação de muitas pessoas que concordam com alguma notícia no Facebook é curti-la, não faria sentido curtir uma notícia triste. Então, acrescentei o seguinte parágrafo, em nome desta primeira reação de muitos:

Toda olimpíada nacional já consolidada tem seu apelo, seu público e sua relevância. Tomar qualquer uma delas como não-prioritária é ignorar todo o crescimento de milhares de alunos que a fizeram e que cresceram por conta dela.

O que disse acima não é mais novidade ao mundo olímpico. Meus próximos comentários, muito possivelmente, também não.

A OBB já trabalha com pouca verba há muito tempo. Se vocês virem as equipes brasileiras da IBO ao longo dos anos, você verá que não houve participação brasileira em 2007, e o motivo presente no site foi a falta de verba. No ano retrasado, acompanhando um pouco da jornada do Ivan em sua ida à OIAB, vi que, se não fosse pelo financiamento dos colégios dos alunos envolvidos (Objetivo inclusive), não haveria time para aquela Ibero. Isso já acontece há bastante tempo, e a necessidade de financiamentos externos assim já passou a ser dependência.

Chamar qualquer olimpíada nacional consolidada de “patinho feio” e não financiá-la por falta de prioridade (ponto apontado na notícia pelo CNPq) é besteira. Qualquer motivo além da falta de verba (a qual também é questionável, já considerando fora a verba para Copa e Jogos Olímpicos) é besteira, ou facilmente refutável.

A prova é muito difícil, e pode estar incentivando poucos alunos a perseguirem a Biologia, a Medicina ou áreas do gênero? Quando procurei pelos primeiros participantes da IBO, vários deles acabaram cursando Medicina, e alguns amigos de colégio faziam apenas a OBB em nome dos cursos que queriam fazer, os quais dependiam da área. Outro motivo: a OBM, a olimpíada nacional mais difícil para alguém que só tenha conhecimentos de sala de aula, deveria então sofrer até mais por conta disso, e sua verba não parece ter sido cortada (ainda).

A Biologia não é (mais) uma área prioritária para o país? Para mim, toda prova que avalie o Ensino Fundamental ou Médio, ao menos em termos de padrões internacionais, pede (ou deveria pedir) Ciências como avaliação separada de Interpretação de Texto e Matemática, e Biologia é a base das aulas vistas desde os primeiros anos do Fundamental. E pelo que vi nas notas do PISA, a nota do Brasil em Ciências não é muito melhor do que as demais. Achar que apenas Português e Matemática devem ser prioridades é uma mentalidade antiquada pra caramba, e se o país ainda precisa dar atenção nestas áreas, então o problema pode até ser maior, mas duvido que a investida correta devesse ter sido feita em cima de uma iniciativa em Educação.

Acabou o dinheiro para Educação? Como bem lembrado por alguns dos meus amigos, o Ciência sem Fronteiras (CsF) se propôs a dar um bilhão para financiar diversos alunos, alguns dos quais pouco fazem para merecer a bolsa que recebem. Alguns realmente fazem até mais do que a bolsa pede, isso eu não posso negar, mas dado que o programa diz ter vaga sobrando (a ponto de abrir novas inscrições por conta do número de bolsas – dinheiro – que eles se propuseram a investir), então há dinheiro.

Estou tentando uma bolsa no CsF sim, e já até cheguei a comentar isso em algum dos outros posts (e não, não penso em fazer pouco desta bolsa – se é para sair do meu país, que seja para algo muito foda). No entanto, se for para ver a OBB acontecer, deixaria de ir tranquilamente, se fosse para esse dinheiro ser investido diretamente na OBB.

Já vi olimpíadas nascerem e morrerem no meu Ensino Médio. Não cheguei a ver uma olimpíada nacional morrer. Se a OBB deixar de acontecer em 2014, então esta será uma punição exemplar às demais olimpíadas que teimarem em existir. O país tem outras prioridades, investir em Educação é algo muito caro, e o mundo olímpico não é prioridade. Xeque-mate.

Se algum órgão capaz de investir dinheiro na OBB ler esta notícia, peço que, pelo menos, considerem ajudar a X OBB. Se ela, como olimpíada nacional, já respira com dificuldade para trazer bons resultados ao país e preparar alunos para a Biologia com maestria, é porque ela tem de existir.

Aposto diversas fichas que, mesmo sem esta verba, sim, ocorrerá a OBB 2014. Cortar verbas será como cortar seu oxigênio, mas a OBB, como todo bom ser vivo, pode acabar se adaptando, até mesmo aos ambientes mais inóspitos. É esperar para ver.

Um pouco sobre música pop e Billboard

Posted in Sem categoria on janeiro 2nd, 2014 by Cassio dos Santos Sousa – 2 Comments

Conheci a Billboard em 2011, num tempo ocioso no meio das minhas provas. Não a conheci pelo site ou revista, mas sim por um vídeo.

Ouço e curto música pop desde que me vi gostando de algum estilo de música. Isso retorna a, mais ou menos, 2006, quando baixei “Put Your Records On” da Corine Bailey Rae (mais porque eu tinha gostado da sonoridade, mas enfim). Ter conhecido a Billboard um pouco mais de perto chacoalhou muito do que eu conhecia sobre música, e me fez perceber que os meus (pres)sentimentos para com certas músicas tinham justificativas reais.

O vídeo que vi se tratava de um “Top 50 Singles” (50 dos 100 hits da semana, o chamado “Hot 100”) da BillboardGoddess de 2011. Sendo no meio do ano, conheci músicas como “Party Rock Anthem” (LMFAO), “Give Me Everything (Tonight)” (Pitbull), “On The Floor” (Jennifer Lopez), “Born This Way” (Lady Gaga) e até a música (e a artista) do ano: “Rolling in the Deep” (Adele). Eu já tinha me afastado bizarramente do mundo da música, pois acompanhava muita coisa pela MixTv/MTV e por rádio, duas coisas que já não tinha lá no ITA. E eu comecei a gostar daquilo. E gastei ao menos mais umas duas ou três horas só naquilo.

Nisso, comecei a fuçar singles e Hot 100 de diversos anos, primeiro nos vídeos do YouTube/da BilboardGoddess, depois nos arquivos da própria Billboard.com, e finalmente nos Hot 100 de outros países. E comecei a acompanhar muita coisa (cheguei a acompanhar os Top 50 semanais de cinco ou seis países de uma vez – hoje só acompanho Canadá, EUA, UK e os top singles ao redor do mundo). Tenho noção de muita música que está aparecendo e acontecendo (e talvez até por que você deve estar odiando/adorando elas).

Lembro de quando tive uma primeira música “favorita”, de certa forma. Era “Umbrella”, da Rihanna junto com Jay-Z, uma música que reconhecia como sendo verdadeiramente muito boa. Sabia que não era o primeiro grande hit dos dois (Jay-Z já tinha cantado com Beyoncé em músicas como “Crazy In Love” e “Déjà Vu”, e a Rihanna já botava todo mundo pra dançar com “Pon de Replay” e emocionava com “Unfaithful”), mas foi uma música que torcia muito para que fosse número 1 em todos os lugares e premiações.

E foi, ou pelo menos quase. Havia uma outra música bem peculiar naquele ano, cantada pela Beyoncé: “Irreplaceble”. Aquela música tinha me irritado os ouvidos de tanto que eu a ouvia o ano inteiro. E foi basicamente isso que vi no Year-End (uma lista com as 100 melhores músicas de um ano) de 2007 alguns anos depois: “Irreplaceble” ficou em 1º lugar com dez semanas em nº 1 nos EUA, e “Umbrella” ficou em 2º lugar, com sete semanas em nº 1.

Voltando para 2011, vi (e ouvi) a Adele se garantindo em 2011 e 2012 (vendo – e ouvindo – também “Someone Like You” e “Set Fire to the Rain” no topo do Hot 100). E logo vi os hits de 2012 bem apropriados (muitas das músicas realmente chatas de sair da sua cabeça), como: “Call Me Maybe” (Carly Rae Jepsen), “We Are Young”, “Some Nights” (fun.), “Lights” (Ellie Goulding), “We Found Love” (Rihanna), “Gangnam Style” (PSY) e “Somebody That I Used to Know” (Gotye), a música do ano da Billboard.

Só não gostei tanto de 2012 porque, no Canadá, “Call Me Maybe” fez muito mais sucesso e ficou por muito mais tempo no ar com o bônus de a Carly ainda ser canadense, e ela foi nº 2 no Year-End de lá (e dos EUA). Mas gostei dos resultados, e não me espantei muito com o que vi.

2013 foi um ano que fiquei ligado 100% na Billboard e também em premiações como o Grammy e do VMA (vendo a nossa rainha do twerking, Miley Cyrus, descendo o corpo – e o nível – junto com o Robin Thicke). Vi o retorno de Justin Timberlake (de quem era meio fã em 2007 até ele desaparecer) e hits como “Suit & Tie” e “Mirrors”, vi a Miley dominar a Billboard – e o mundo – com sua “Wrecking Ball” (gosto da música, não gostei do clipe), vi PSY tentar um novo hit viral com “Gentleman” mas sendo ultrapassado rapidamente por “Harlem Shake” (Baauer) e “The Fox” (Ylvis). Achei insuportável ver “Blurred Lines” em nº 1, mas adorei ver “Radioactive” (Imagine Dragons) ficando o ano inteiro no Hot 100 e Macklemore & Ryan Lewis humilharem muito com “Same Love”, “Can’t Hold Us” e “Thrift Shop”, o nº 1 do Year-End deste ano nos EUA (no Canadá, foi “Blurred Lines”). Sabiam também que a Lorde, a revelação do ano, fez seu clipe “Royals” com apenas 16 anos?

2014 é um ano que começa com Eminem e seu retorno ao topo com “Monster” (com parceria da Rihanna, repetindo o feito de “Love the Way You Lie” em 2010) e com “Timber”, do Pitbull (a qual muitos só acabam ouvindo por conta do refrão da Ke$ha, lembrando muito “Give Me Everything” em 2011), no topo.

Eu poderia falar por muito tempo sobre todos os números e histórias que acompanhei pelo Hot 100 da Billboard (como o conflito entre Lady Gaga – com “Applause” – e Katy Perry – com “Roar” – no meio do ano, ou a Beyoncé lançar um CD do nada no fim de 2013). Mas isso demoraria muito para mostrar minhas descobertas.

Se você chegou até aqui, uma ótima música para começar o ano é “This is The New Year” do grupo A Great Big World. Reclamem depois o quanto quiser, mas gosto da versão feita pelo pessoal do Glee:

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=fZf-SDxwA20&w=500]

No entanto, esta não é uma música atual. Fica então uma segunda sugestão, um pouco mais triste e emocional, também cantada por este grupo (e pela linda da Christina Aguilera): “Say Something”.

[youtube=http://www.youtube.com/watch?v=-2U0Ivkn2Ds&w=500]

Se acharam bom este post, mandem suas sugestões e opiniões. Adoro acompanhar este mundo, e adoraria escrever mais para vocês. Stay tuned!