Posts de março, 2013

Tão perto do fim…

Posted in Sem categoria on março 31st, 2013 by Cassio dos Santos Sousa – Be the first to comment

… de março, e eu ainda não fiz um post. Mas veio muita coisa de uma só vez nestas últimas semanas, e acabei deixando algumas em segundo plano. No entanto, como toda vida cheia de afazeres, nunca se está tão ocupado para um post no blog, então não há desculpas. E vamos logo ao que interessa.

Março (e o retorno às aulas) trouxe muita coisa para mim de uma só vez, e vale a pena compartilhar algumas delas. No mundo das iniciativas do ITA, pude entrar na ITA Júnior e na RedeCASD (que cuida da rede dos alojamentos), e está para ter uma apresentação do pessoal do teatro, finalmente. No mundo do OC, temos agora um novo banner para a nossa fanpage do Facebook (aquelas nuvens estavam meio sem graça) e um post específico para iniciantes (útil para o início em diversas olimpíadas, útil e disponível a todos). Em um outro mundo, consegui terminar minha inscrição na Fundação Estudar (sinto que vai dar certo :))

Abril terá um conjunto bizarro de grandes proporções nas próximas semanas, alternando entre provas, labs, listas, projetos, reuniões, entrevistas, fotos, conversas, filmagens, posts (o/), notícias, páginas, palestras, apresentações, relatórios, redações, cartas, livros, artigos…  muita coisa mesmo. Há assunto para vários posts, e tentarei fazer um toda semana para vocês, prometo.

Estou começando a achar que nunca terei uma agenda vazia, e que posso me acostumar um pouco mais a esse ritmo, contanto que dê para dormir. Fazia tempo que eu não ficava tão ocupado fazendo tanta coisa, e por menos tempo que pareça existir, dou um jeito de fazer estas coisas (ao menos, as mais legais/importantes/necessárias).

Ter muita coisa para fazer não significa que não sobrará tempo para diversão ou sono, mas sim que há muito a se fazer do momento em que acordar até a hora de dormir. Ocupar-se muito da forma correta é testar o seu potencial o tempo todo da forma mais incrível. Os resultados constumam ser tão bons, mas tão bons, que você não vai mais querer parar.

Ah, feliz Páscoa a todos!

The Deadline Effect

Posted in Sem categoria on março 12th, 2013 by Cassio dos Santos Sousa – Be the first to comment

Algo que fica claro a cada nova atividade que faço é que, não importando quanto tempo esteja dedicado a uma determinada atividade, há algo de muito especial reservado ao deadline, a data e/ou horário limite de toda atividade, em que tudo pode acontecer. Se pesquisar pelo título do post no Google, conseguirá achar fácil pesquisas feitas em centros renomados mundo afora, que não duvidam da “mágica do último minuto”.

Talvez seja mal do brasileiro ou espaço amostral pequeno, mas a impressão geral é que muitas pessoas funcionam sob pressão. No caso do deadline, essa pressão é muito mais psicológica, e está envolvida com o fato de termos feito um compromisso, e a pior desfeita que poderíamos dar, independentemente dos eventos ocorridos durante o processo, é não ter nada para mostrar.

O deadline é também o momento em que, por experiência, você deve tomar ou já ter tomado as decisões. O tempo restante costuma ser tão curto que não há tempo para refletir, divagar ou mesmo pensar: é hora de fazer, e fazer o melhor que puder naquele tempo. Mesmo tendo tido bem mais tempo. Como alguém já disse antes, “nada acontece até o último minuto”.

Enfim, agir sobre deadlines pode fazer muita atividade travada render. Como há pouco tempo para se fazer ou pensar em qualquer coisa, você optará pelo menor esforço, e agirá por instinto na maioria dos casos, maximizando a produtividade num tempo curtíssimo.

Mas isso vicia. No momento em que você se dispuser a fazer tudo no limite, seu cérebro dará prioridade a agir sob urgência e sob acúmulo de atividades, e você ficará a mercê de prioridades mal colocadas e desesperos evitáveis. Em suma, você irá se desesperar com atividades que poderiam ter sido concluídas antes e com, no mínimo, o mesmo nível de sucesso.

Tudo na vida envolverá prioridades. No entanto, comprometimento é algo que depende apenas de você. Um bom resultado a ser mostrado não pode depender do tempo que lhe sobra, mas sim de todo o tempo que lhe deram, e do melhor que você pode fazer com ele.

Dá para se divertir, descansar e ainda fazer várias atividades proveitosas e desenvolvedoras de habilidades e de caráter. O sufoco vem quando você deixa uma delas atrasar demais. Pode-se produzir muito no deadline, mas os custos são altos, e nem sempre valerão a pena.

Pensamento de derrota

Posted in Sem categoria on março 5th, 2013 by Cassio dos Santos Sousa – Be the first to comment

Já me surpreendi com gente que, apesar de ser mais jovem do que eu, já conquistou muito mais coisas do que eu em determinadas áreas. Na minha IJSO, o Gustavo Haddad estava ainda na 8ª série, e conseguiu o primeiro ouro do país. Na minha turma do ITA, um dos meus colegas entrou com apenas 15 anos, tendo completado todo o Ensino Médio. Já vi gente do Brasil pegar ouro na IMO ainda no 2º ano.

Em algum momento, já achei que competições muito grandes fossem unicamente voltadas para os melhores, ou os mais velhos, ou os mais experientes. Minha experiência de vida mostrou o contrário: dadas as mesmas condições de esforço e dedicação, mesmo o ser que aparenta ter alguma desvantagem pode sair na frente de gente dita mais “experiente”.

Enfim, queria deixar claro que, por mais que você ande contra a maré, você não pode achar que irá perder, ou de fato irá. Ir para uma competição achando que irá perder é meio caminho de volta para casa. Pode ser que haja muita gente que estudou ou treinou até mais que você antes de alguma competição, mas a sua confiança pode ser diferencial ao competir com tais pessoas.

Muitos jogadores de tênis experientes perdem para amadores quando desacreditam que podem ganhar, mesmo tendo treinado muito mais que os amadores. Se os seus esforços fizeram você chegar onde você chegou, nunca deixe de acreditar que você pode fazer mais e ir mais longe, pois você pode.

Não há por que temer o que não aconteceu. O pensamento da vitória pode não fazê-lo ganhar, mas o pensamento da derrota certamente o fará perder.