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Re-cap 1

Posted in Sem categoria on fevereiro 14th, 2013 by Cassio dos Santos Sousa – Be the first to comment

Esta semana teve carnaval. A melhor parte dele foi ter passado boa parte do tempo em Lins com muita gente junta (muita gente do OC, BTW). Deu para nadar, tirar fotos, passear de bike, tomar sorvete, caiacar com chuva e ver um filme tão ruim que só deu para aguentar rindo. Teve guerra de travesseiro, mousse de limão, Cleverbot, BEN e até noite do terror.

Mas fevereiro não pode acabar ainda. Tem muito ainda para acontecer, e o ITA volta em pouco mais de dez dias. Estou ajeitando algumas fotos para um álbum aqui no meu blog, e deixar algumas na barra lateral para colorir os posts mais preto-e-branco que costumam sair.

Ainda preciso ajeitar o OC e marcar mais algumas coisas. Logo as aulas voltam com tudo, e daí as olimpíadas começam a liberar datas e provas feito loucas (isso me deu uma boa ideia para um próximo post). Fora isso, faltam mais algumas coisas para escrever e arrumar em diversas áreas. Daí eu posso começar meu ano letivo.

Para quem estiver perto de começar um novo ciclo (dado o início do ano pós-carnaval), lembre que nada parecerá tão legal assim no começo. Mas procurando o que fazer e seguindo o caminho certo, a coisa melhora e muito.

Terei mais alguns momentos de descanso, mas logo voltarei ao meu 100%. Hora de alongar alguns músculos, fazer os últimos check-ups e botar a mão na massa!

Janeiro – Fevereiro

Posted in Sem categoria on fevereiro 7th, 2013 by Cassio dos Santos Sousa – Be the first to comment

Janeiro foi um mês bem longo e divertido. Primeiramente, os números do início do ano:

Conheci o Brilliant, e consegui nível e pontuação para uma Lanyard de nível 5 (foi difícil, mas foi divertido) e uma camiseta. Comecei a passar as primeiras anotações de Física para PDF (muitas das quais pretendo colocar aqui assim que prontas). Conheci um iteano da T-66, com o qual conversei e pedi autógrafos de livros muito legais que ele fez (logo farei um post sobre ele), e dei um de presente para um professor muito querido (que me fez conhecê-lo).

Comecei um blog, e fico feliz por ter conseguido audiência (muito obrigado a todos vocês) e matéria para vários posts. Fora isso, consegui concluir e ver meu primeiro artigo (sobre olimpíadas) publicado na Prime Saber. Comecei um curso no Coursera sobre Teoria dos Jogos (involve bastante lógica, mas achei muito útil e simples), que pretendo acabar antes das minhas aulas voltarem.

Organizei em locais separados os meus papéis dos dois últimos anos de FUND. Fiz meu primeiro CV (mais para deixar preparado mesmo). Conversei sobre uma parceria muito legal que estou arranjando para o site (logo saberão), que pretende trazer boas novidades. Vi e revi amigos, e tirei um pouco da minha saudade. Fui ao pronto-socorro, pude dirigir um pouco, troquei meus óculos e joguei muito Star Wars.

E etcetera. Agora para o resto deste mês:

Há vários PDFs a serem acabados. Pretendo acabar um paper que estou tentando publicar, e um relatório que preciso entregar. Escreverei mais, e postarei bastante coisa aqui no blog.  Resolverei mais algumas questões do Brilliant, acabarei algumas inscrições, marcarei algumas consultas de costume, arrumarei mais alguns papéis, lerei alguns livros, limparei alguns arquivos do meu note, marcarei conversas, e voltarei ao ITA. Mas voltarei sem dever tarefas que já me prometi fazer.

E etcetera. Ainda temos algumas semanas até o fim de fevereiro, e vai acontecer coisa pra caramba. Sei que gostei de janeiro por conta de tudo que pude fazer. Fevereiro já é mais sério, mas dará pra fazer muito.

Time Out

Posted in Sem categoria on fevereiro 4th, 2013 by Cassio dos Santos Sousa – Be the first to comment

Férias existem por um motivo. Tirando casos mais extremos de pessoas altamente produtivas, ninguém consegue manter um rendimento apreciável por muito tempo. Mesmo durante uma semana corrida, você tem de descobrir quando pausar um pouco.

Lembro do meu tempo no Objetivo quando, por mais que eu quisesse abrir um livro, a informação passava pela minha cabeça e saía sem dar efeito algum. Mesmo em tempos de grandes olimpíadas pela frente, acabava meu dia mais cedo e descansava. Era isso, ou então eu não renderia pelo resto da semana, o que seria um pouco pior.

No ITA, a dose de cansaço costuma ser um pouco maior, com picos desagradáveis em semanas de prova. E como é um tanto comum ficar até mais tarde estudando, dormir se tornava arriscado quando havia prova logo de manhã (sério). Era chegar em casa e despencar. Acabei não tendo um horário de sono decente, mas rendia bem.

Enfim, quanto maior os esforços que você coloca, mais desgaste você tem, e mais descansado seu corpo deve estar para aguentar seu próprio ritmo. Se sua alimentação e suas horas de sono não forem capazes de recuperarem seu desgaste diário, isso é ruim.

Um dia mal dormido ou recuperado pelo sono é péssimo para a sua saúde. Um corpo desgastado mostra tão pouca vitalidade que a pessoa parece estar sobrevivendo, e não vivendo. Dá para sentir que alguém não tem toda a energia que poderia dar, pois ela parece não estar 100% naquele lugar. E um corpo desgastado dá boas vindas a qualquer doença oportuna, como uma gripe.

Cuidar de suas horas de sono fazem parte dos cuidados mínimos que seu corpo espera de você. Espera-se em torno de 6 a 8 horas de sono, mas os desgastes diários podem pedir mais de 10 horas de sono para se recuperar. E se o seu corpo não está se recuperando, ele dará sinais claros disso. Isso quando não há um letreiro luminoso piscando todo dia.

Se o descanso esperado não for possível, saiba dar pausas no seu dia. Dê um tempo maior para seu almoço, ou um tempo sentado ou deitado antes de estudar ou de fazer uma atividade muito grande. Alongue seus músculos de vez em quando, mesmo que não faça grandes atividades físicas, para ajudar na circulação e na transpiração.

Se até as pausas forem difíceis de serem dadas, tire coisas do seu dia. Tente dar menos peso à sua carga horária, ou tire alguma atividade extra que não esteja valendo a pena. Se o que já faz normalmente estiver lhe cansando demais, saiba pedir ajuda a mais pessoas. Você não precisa passar por tudo sozinho.

E se, mesmo assim, acabar cansado demais, aproveite fins de semana e feriados para não fazer nada. Sempre que der, também, tire férias e pare. Você não precisa forçar seu mês de férias para ir a uma praia e voltar tostado se apenas quer dormir um pouco.

No mais, saiba se desligar de suas atividades diárias. Tire um tempo num parque ou saia para se divertir. Mas não seja boêmio demais: busque um equilíbrio. Dá sim para se divertir, estudar, trabalhar e descansar com as 24 horas do seu dia. Só se organizar.

Redações

Posted in Sem categoria on fevereiro 2nd, 2013 by Cassio dos Santos Sousa – 2 Comments

Após ser incitado a escrever redações, algo evidente em minha vida foi que eu prefiro escrever a ler. Nada contra os livros, mas sei que eu não me dou bem com eles. Mas sei também que eu não escrevo bem (como disse antes, minha redação é 7.5), e também sei que isso não me impede de continuar escrevendo (este blog, por exemplo).

Enfim, o ponto em que quero tocar é sobre qual seria o melhor jeito de escrever uma redação. Ou um essay, um artigo, uma notícia, o que for. Quero conversar sobre como escrever o melhor texto possível para uma outra pessoa que o ler.

Separarei os textos em dois tipos: textos pessoais e textos impessoais. Sei que podem existir mais formatos de texto, mas estes são os mais comuns: ou você fala sobre si mesmo, ou você fala sobre outra coisa. As dicas, no entanto, podem valer para ambos.

Para um texto impessoal, é muito útil que você saiba sobre o que estiver para escrever. Parece óbvio, eu sei, mas há quem não tenha a mínima noção sobre aquilo que escreve. Não só isso: é útil também que você tenha todo o seu pensamento voltado para o texto que estiver escrevendo. No caso da maioria dos posts que faço, tento escrever com o mínimo de barulho ou de interrupções (vlogs, questões, procrastinações em geral), para ter certeza sobre o que estou escrevendo.

Se for escrever sobre uma mosca na Tasmânia, saiba mais sobre ela (nome científico, hábitos e habitat, etc). Se for escrever sobre o analfabetismo no Brasil, veja causas e soluções eficientes para este problema, baseados no seu estudo diário e no que você costuma ouvir em mídias e conversas. Se for escrever sobre você, todo autoconhecimento ajuda.

Para um texto pessoal, saiba se envolver de positividade. Já vi textos escritos por pessoas que não estavam se sentindo bem com elas mesmas naquele momento, e eles foram coisas muito depressivas de se ver. Se precisar escrever sobre sua história, tente se lembrar das vitórias mais importantes que teve, mesmo aquelas que não pareçam tão grandiosas. Isso é útil até para os dias em que estiver para baixo, ou que tiver recebido uma notícia não muito legal.

Aproveite o tempo que tiver para se lembrar de tudo que puder ajudar o seu texto a ficar bom. Você pode descobrir que a tal mosca produz uma substância muito útil para fabricar remédios, uma ONG que conseguiu mudar os paradigmas da educação numa comunidade ou um dia que foi salvo graças a coisas que só você sabia fazer. Se tiver apenas alguns minutos para isso (como num SAT ou num vestibular), pense na mensagem central que irá passar, e estruture as coisas enquanto escreve.

Lembre sempre do centro das atenções do seu texto. Mesmo num texto sobre você, dificilmente será algo superficial demais. Num texto sobre sua história, dê foco àquelas que melhor valorizarão sua imagem ao leitor-alvo. Se for escrever sobre temas mais polêmicos, cuidado com os exemplos que usar, para não fugir do tema central.

No mais, escreva da forma mais sincera possível. Lembre de exemplos que você já viu ou vivenciou, pois será algo muito mais tranquilo sobre o qual escrever. E lembre sempre que, por mais que você acabe olhando para o seu texto e desejando que certos parágrafos nunca tivessem sido escritos, aquele texto foi escrito com muita sinceridade, e você de fato quis passar aquela mensagem.

Lembro do texto que escrevi sobre a WoPhO pouco meses depois de seu estatuto ser criado. Eu já me prometi reescrevê-lo, pois ele ficou desatualizado (ele não ficou atemporal). Vejam que ele é o texto mais entusiasmado que já escrevi, e também um daqueles que eu imagino mais “vergonha alheia” ever. Mas não me arrependo dele, pois sei que os leitores do OC acessam o texto para entender a competição, sei que é um dos primeiros links ao pesquisar “WoPhO” no Google, e sei que o escrevi de coração (*snif*).

No mais, você só aprenderá a escrever bem escrevendo. Quer treinar redações sem rascunho? Faça isso. Um blog ou um tumblr pode tirar um pouco as falhas da primeira redação. Quer escrever textos mais embasados? Leia mais sobre o que lhe interessar.

Ah, escrevo isso em nome da redação que pretendo escrever como a melhor dentre todas que já fiz, e para a qual quero olhar daqui a algumas décadas e chorar enquanto leio. Sim. E prometo colocá-la aqui para vocês também lerem.

Ah, começou fevereiro, YAY! Dizem que mês de carnaval ainda não é o início do ano de fato. Balela. O que pretendem fazer de interessante? Deixe um comentário lá em cima.

Quietude

Posted in Sem categoria on janeiro 30th, 2013 by Cassio dos Santos Sousa – Be the first to comment

Não sei se é uma impressão só minha, mas há uma naturalidade maior em certas pessoas na hora de conversar. Não digo em termos de eloquência (habilidade de convencimento pela fala, para mim, acima do normal), o que eu considero uma das coisas mais incríveis em certas pessoas (que nunca treinaram para isso). Não digo em termos de uma conversa entre amigos de longa data (na qual um quer mais é que o outro fique quieto). Falo de conversas normais entre duas pessoas feitas sem compromisso ou até sem necessidade, algo que não se pode prever nem treinar com antecedência.

Nesse tipo de conversa, eu consigo ver de modo bem melhor se uma pessoa é mesmo de falar ou não. Eu sei, a princípio, que eu não sou de conversar. Adoro rodas de amigos, adoro conversas com repertório prévio (mesmo um pitch na frente de uma banca de jurados vai de boa), mas passo a maior parte das minhas conversas quieto.

Ser quieto não é algo que some assim do nada. Você pode até se policiar, mas isso não é tão simples de mudar. Já vi seres de eloquência invejável que são quietos, e já vi quem conversasse muito bem, mas não falava nada numa roda. E já conversei com alguém quieto, e vi boa parte da conversa se perder num silêncio que não deveria existir.

Quem é de conversar consegue, com a mínima noção de uma pessoa, manter toda uma conversa sem perder o fôlego. E ela sempre consegue achar repertório, e uma conversa de cinco minutos vira uma coisa muito mais entretida que dura mais de uma hora. Quanto mais a pessoa for de falar, mais a conversa demora, pois o interesse nela só aumenta. Já tive esse tipo de conversa, e achei incrível.

Mas por que estou falando de quietude? Porque eu, como um ser (por default) quieto, sei que você perde muita coisa quando fica calado.

Não é questão de não querer falar. Pelo contrário, você quer falar muito. Você não quer que a pessoa saia de lá sem você ter dito tudo que queria do jeito que queria. Posso estar me referindo a conversas, mas isso pode se aplicar facilmente à entrevista mais importante da sua vida: por mais que haja um repertório, é uma conversa, e fica sempre melhor se for conduzida assim.

Ficar quieto não é legal, não quando a conversa é relevante. E o que fazer quando isso acontece?

Como disse, seres quietos não vão deixar isso tão cedo, mas dá para se policiar.

Não há conversa inesperada para ambos os interlocutores (se alguma delas deu essa impressão, lembre os motivos de ela ter acontecido). Se você for abordado inesperadamente, a pessoa provavelmente terá, no mínimo, um motivo para conversar. Se você for abordar alguém, vá preparado com aquilo que precisa ser falado.

Veja também se a quietude não é apenas questão de timidez. A timidez é uma coisa muito mais tranquila de lidar, pois ela costuma ser mais um medo do que uma reação natural. Existem jeitos diversos de lidar com esse “frio na barriga” ou medo de rejeição. Eu tenho um que costuma funcionar.

Quando estou prestes a fazer alguma coisa, mas o pensamento presente não é tão favorável, eu tento me imaginar fazendo esta coisa (como um discurso). Se ela for rápida (como uma injeção, por que não?), tento me imaginar após a coisa acontecer. Se eu consigo pensar nesta coisa acontecendo, eu consigo imaginar, pelo menos, como ela vai começar.

Daí, respiro um pouco mais profundamente, ignoro todos os pensamentos negativos que eu tiver, desligo meus pensamentos, e vou. E só tento religá-los quando a coisa de fato começar (ou acabar).

Ser quieto é uma coisa ruim, eu sei. Mas isso não deve te impedir de falar aquilo que você precisa falar. Não gosto quando parece que faltou falar alguma coisa, mas é legal pra caramba quando uma conversa parece ter sido a melhor coisa do seu dia.

Artigo publicado (!)

Posted in Sem categoria on janeiro 29th, 2013 by Cassio dos Santos Sousa – Be the first to comment

Olá, pessoal. Escrevo este post para falar que um artigo que vim escrevendo desde o início de minhas férias de verão foi publicado. Sim. Estive escrevendo um artigo durante um bom tempo nestas férias, e me chega por email que ele está em circulação nos metrôs.

Tenho um monte de pessoas para agradecer. Um monte mesmo. Mas não é a hora nem o lugar certos, ainda. Falarei mais sobre o que foi escrever este artigo.

Durante o Laboratório Estudar de dezembro (procure pela melhor semana de exames), conversando sobre olimpíadas com o pessoal durante um happy hour. Nisso, foi sugerido que eu escrevesse um artigo sobre olimpíadas. Parei por alguns segundos, pensando “por que não?”, e disse que topava.

Nisso, planejei o artigo com o pessoal do OC. Era uma época de vestibulares e applications, então muitos só puderam revisar algumas coisas. Escrevi no mínimo umas dez versões diferentes dele, pois não sabia por onde começar, nem como. Mas, em algum determinado momento, consegui concluir um conjunto de parágrafos num formato legal.

Mas eu não tenho habilidade com bons textos (minha professora de redação me motivava muito a escrever, mas ela sabia que eu era um aluno 7.5). Logo fui pedindo a ajuda e a opinião de várias pessoas (como a Roberta, que me ajudou muito a revisar o texto quantas vezes fosse necessário), consertando erros e detalhes aqui e ali. Demorou um tempo, passei o ano novo revisando, mas consegui completar o artigo. Ficou maior do que eu esperava, mas ficou bom, disso eu sabia.

Nisso, repassei para quem tinha me sugerido escrever o artigo (Rodrigo Brito, um cara super legal). Nisso, ele me passou para um outro contato, ligado à redação de um jornal. Pouco tempo depois, tive uma resposta super legal deste contato, que me propôs publicar o artigo num jornal gratuito distribuído nos metrôs.

Mandei um email procurando notícias do meu artigo, e então recebo uma resposta dizendo que ele foi publicado, e já está em circulação! YAY!

O jornal é o Prime Saber, e está sendo distribuído nos metrôs de São Paulo esta semana. Não consigo encontrar versões online dele, mas recebi um PDF, e dele fiz uma imagem muito legal para vocês verem. Deixei ele junto a uma página de mídias, para vocês verem (a figura ficou muito pesada para deixar na homepage).

Como proposta extra, fui convidado pela editora para escrever, sempre que possível, uma coluna sobre olimpíadas para o jornal. Simplesmente adorei!

Esse artigo foi escrito, certamente, por mais de um par de mãos. Para todos que me ajudaram e me ajudaram na escrita dele, tentarei agradecer pessoalmente. Para quem ainda não viu, veja o artigo no link acima.

Se gostou, clique em “Curtir” aqui em baixo, e se tiver algo a opinar, deixe um comentário para este post, e eu o lerei com o maior carinho. A opinião de vocês será muito importante para que eu continue escrevendo textos como aquele.

Quando os resultados não aparecem

Posted in Sem categoria on janeiro 26th, 2013 by Cassio dos Santos Sousa – Be the first to comment

Como olímpico, sempre fui um pouco fã da meritocracia. Não em termos de governo, pois quando ela é levada muito a sério, a competição chega a ser caso de vida ou morte (como a China ou a Índia). Mas em termos de valorização e de conquistas, a meritocracia costuma ser a mais justa das políticas.

Saber que os seus lucros e prêmios serão proporcionais ao seu esforço e à sua dedicação, de certa forma, já lhe trara expectativas mais corretas. Se você treinou ou estudou pouco, saberá que uma conquista ou uma nota maior será bem mais difícil. Se você se preparar mais, poderá esperar resultados melhores.

Isso pode ser legal em certos momentos, principalmente aqueles em que você sabe a hora de os resultados chegarem. Mas e quando eles não chegam?

Uma carta que você envia, mas a resposta do destinatário não vem. Um trabalho decisivo que você entrega, mas a nota final dele nunca chega. Um texto que você entrega, mas que parece ficar eternamente em revisão. O resultado decisivo de uma application que parece nunca vir. Há várias situações em que a sua expectativa será muito grande em relação a determinado evento, mas ele não depende mais de você.

Como fazer com toda a sua expectativa?

Primeiro, veja se a resposta já não foi entregue. Há emails importantes que podem acabar na sua caixa de spam sem você se dar conta.

Segundo, veja se não há algo que você devesse fazer ou ter feito. Dependendo do momento, pode ter passado da data da respectiva resposta, e pode ter acontecido algo de errado com suas coisas ou com a pessoa de interesse que justifique a demora, mas que você não sabe.

Terceiro, veja se há algo mais que você possa fazer, dados os devidos limites. Talvez você esteja esperando esse tempo todo por uma retorno que já existe. Isso não justifica lotar a caixa de emails de alguém, mas pode explicar o envio de uma mensagem após 15 ou 30 dias sem retorno algum.

E quarto, caso não haja mais o que verificar, tente se acalmar. Como foi dito antes, a expectativa é muito grande quando as coisas saem do seu controle. Mas pode ser que, de fato, não se possa fazer nada. Lembre-se de não ficar ansioso demais por uma resposta, pois isso pode ser ruim até para a sua saúde. Tente colocar atenção em uma coisa que demande muito tempo ou atenção, como um quebra-cabeças de 1000 ou de 10000 peças.

Enfim, ter expectativas é normal. Ruim é você fazer disso um inferno. Lembre-se do mérito: se o trabalho foi bem feito, guarde expectativas boas em relação ao resultado. Se o trabalho não foi tão bem feito, espere por algo menor. Mas, se não houver o que fazer, espere. A resposta chegará.

Ajustes técnicos

Posted in Sem categoria on janeiro 24th, 2013 by Cassio dos Santos Sousa – Be the first to comment

Estou ajeitando uma série de coisas em minha vida offline, em prol de coisas previstas para esta próxima semana, este próximo mês ou até o fim deste ano. Fora também que estou me interessando por coisas que brotam nos meus feeds e conversas, como o Brilliant, que me fez resolver questões desafiadoras motivadamente. Enfim, fiquei um pouco distante dos blogs e do OC, em prol de alguns afazeres, mas logo estarei de volta.

Alguns destes ajustes envolvem coisas do próprio blog, como um texto justificado (já implementado em todos os meus posts) e um layout novo (veja a homepage do OC). Fora isso, já estamos pensando em migrar de servidor, pois o nosso consegue ficar bizarramente lento em momentos indesejados. E há também parcerias muito legais que foram acertadas, que logo lhes trarão grandes e valiosas novidades. Fiquem atentos.

Este mês de janeiro foi um dos meses mais corridos, produtivos e úteis (para mim) em muito, muito tempo. E ainda falta mais de uma semana para ele acabar. E estou de férias. Estas são coisas que costumam nunca andar juntas.

Estou certo de uma coisa: 2013 irá me surpreender. Bastante. Não espero que sejam coisas unicamente boas (nunca são), mas há MUUUUITA coisa para acontecer. E algumas são tão boas que nem dá para acreditar.

Valorize-se

Posted in Sem categoria on janeiro 20th, 2013 by Cassio dos Santos Sousa – Be the first to comment

Tentar pensar nas coisas boas que aconteceram durante um período difícil de grande duração. Não digo coisas de alguns minutos ou de algumas horas, como uma batida no dedinho ou um dia ruim. Estou falando de coisas que durem pelo menos um mês, um ano ou mais de uma década. E nem sempre você sabe que passará por eles no seu caminho.

Lembro que meu primeiro ano do ITA foi um dos mais chatos e tumultuados pelos quais tive de passar. Fora toda uma adaptação a uma nova cidade e a novos costumes, tive de fazer CPOR, que acabou sendo a experiência de maior desagrado que já tive. E isso tendo de adaptar horários, estudar assuntos completamente novos e mais um grande conjunto de mudanças. E toda mudança exige esforço, e talvez várias noites refletindo e desabafando para Deus e o mundo.

Sem dúvida, o que eu passei de ruim durante este ano pareceu durar tanto que achei que nunca iria acabar. E isso esteve alinhado com boa parte da minha turma. Caminho muito tenso mesmo.

No entanto, fiquei intrigado com algumas conversas que ouvi de pessoas que não acreditaram ter obtido coisas altamente valorizantes durante períodos difíceis de suas vidas curtas. Isso é errado.

Não digo que toda atividade que você faça terá necessariamente um lado bom ou aproveitável, pois estamos abertos ao inevitável, e ele pode ser desagradável demais para reflexões. Mas acho muito difícil que, durante um período muito grande, por mais tortuoso que tenha sido, você não tenha passado por algo bom.

É como se a natureza humana se proibisse de passar somente por coisas chatas, ruins e desagradáveis. A vontade de fazer algo relevante, alguma hora, é maior do que o drama.

Durante este meu primeiro ano (2011), aprendi a morar fora de casa durante a maior parte da semana, o que também me mostrou como é morar longe da família e frente a pessoas e costumes completamente novos. Pode parecer muito ruim no início, mas esse tipo de distância faz com que você valorize muito mais o período em que você está de volta ao lar doce lar, e tira do seu dia-a-dia a necessidade do mimo e da proximidade, sem diminuir o amor e o carinho que todos já sentiam por você. Ao voltar para casa, no entanto, ele apenas aumentava.

Vivi um ritmo diferente, e com isso tive de lidar com notas não tão altas como antigamente. E nisso vi que meu ritmo de estudo não estava adequado para as aulas e para a avaliação que tinha, e que não dava para me manter no vermelho ou passando na risca por mais tempo. Sempre valorizei notas e currículo acadêmico, e havia muitas portas que não poderiam ser fechadas por puro desleixe. Se minha vida acadêmica estava organizada, levava menos preocupação em atividades extracurriculares ou em fins de semana, o que era uma bênção.

Em termos de aulas extracurriculares, não sentia ainda que me encaixava em coisa alguma. Seja na empresa júnior, seja na AIESEC ou no que fosse, eu não sentia que estas coisas encaixavam. Até que apareceu a oportunidade de um grupo de teatro, coisa nova que surgia, e decidi entrar. Nunca tinha me sentido tão feliz naquele ano. Senti que estava mais solto, que havia menos vergonha em falar, e que não estava errado em gritar e realmente me mexer ao fazer as coisas. O grupo parou, mas nunca senti ter aprendido tanta coisa boa de uma vez.

E, entrando na faculdade, parecia que as olimpíadas e competições científicas acabariam por lá. Ledo engano. Havia a OBM, formei um time para a University Physics Competition, e claro o OC. Posso não ter ido tão bem nestas competições, mas reaprendi muito do que estava fazendo (todo troca de nível olímpico pede também uma nova e grande dose de treinamento e adaptação de estudo, sem dúvida), e ajudei o resto do pessoal a guiar páginas e posts mesmo estando distante do grande meio em que estava previamente inserido.

E isso tendo o CPOR toda segunda e uma boa dose de estudo e preocupações com o ITA toda manhã e durante algumas tardes da semana. Dado que toda uma adaptação ocorreu por necessidade, e toda uma vida difícil acabou sendo aceita por conta do trajeto, eu não quis parar o que estava acontecendo, pois eu queria fazer de tudo aquilo uma parte do meu caminho. E tive coisas boas no final das contas.

Não deixe de valorizar as coisas boas que acontecem durante seu dia ou durante sua vida. Muitos se deixam guiar por depressões e choros imensos após terem vivido as maiores conquistas de suas vidas, mas a maior de nossas conquistas é a vida, e ela merece ter todo este valor.

Futuro

Posted in Sem categoria on janeiro 14th, 2013 by Cassio dos Santos Sousa – Be the first to comment

Desde quando comecei a pensar no futuro, acabei vendo que ele era bem incerto. Desde as muitas olimpíadas de que participava até as seletivas que demoravam meses para dar resultado, tentava olhar pouco para trás e seguir com meus estudos. Estava aproveitando a caminhada.

Agora estou envolto em indecisões gigantescas dadas por escolha de carreira. Como disse antes, carreira é uma finalidade da vida, e você pode voar e se arriscar o quanto quiser, mas talvez nunca acabe suprindo todos os seus interesses. No entanto, o mundo acha errado que você dê atenção a vários interesses, e eu acho isso errado.

É dito sempre “invista em suas paixões”. Mas se o amor é o interesse genuíno por uma determinada coisa, então não é errado investir seu tempo em mais de uma coisa. Lembro de ter visto as famosas 10000 horas (adaptáveis para 7 anos na prática) necessárias para você ser considerado muito bom mesmo em alguma coisa. Mas nem sempre é possível dedicar 7 anos de sua vida finita numa coisa só e se sentir satisfeito.

Foco demais não é algo muito saudável. O mundo está cheio de coisas, e não aproveitar nem um pouco daquilo que acompanhar sua trajetória é burrice. Desde minha participação em olimpíadas, nunca achei que alunos devessem investir seu tempo em apenas uma ou duas disciplinas, se acabassem por estudar o bastante para ambas. Sendo competições, participar de mais de uma delas não é errado, se aceitar adversidades e concorrências de modo amistoso. Mais ou menos como ocorre com nadadores: se você está treinado para nadar 200m ou 400m, não parece absurdo querer competir também nos 100m.

Ter mais de um interesse faz com que você se organize melhor para tirar o melhor de cada um deles. Digamos que você tenha um filho daqui a alguns meses, mas já esteja trabalhando há muito tempo em uma certa empresa ou negócio. Você já tem responsabilidades na sua empresa, mas seu filho precisará de atenção extrema agora. Você não irá largar um deles, mas dará sim a devida atenção a ambos. Com interesses verdadeiros é quase a mesma coisa.

Interesses genuínos serão como seus “filhos”: precisará dar muita atenção principalmente no começo, cuidará dos problemas que aparecerem e tratará de fazê-los crescer, com todo amor e dedicação. No entanto, esses filhos serão mais difíceis ou impossíveis de largar, pois eles podem fazer parte do seu ser muito mais do que você imagina.

Mas e o futuro? Ele (para você) estará intimamente ligado aos seus interesses e paixões, entre outras coisas. Mesmo que haja alguma probabilidade legal de certos eventos acontecerem, não há certezas. E isso fará a caminhada um pouco mais legal.

Pense no futuro como o lugar em que as coisas acontecem. O presente seria então você estar lá para ver o que está acontecendo no futuro. O passado é o resultado de tudo que já aconteceu. A esperança (ou também a expectativa) será você vendo claramente uma destas ações do futuro, esperando-a na porta. O medo é quase como a esperança, mas você não está esperando com muita vontade.  A ambição seria você caminhando direta e cegamente para o futuro incerto. O sonho é você se vendo neste lugar.

Mas como agir em cima do que não aconteceu? Isso dependerá de seus planos e metas (sounds cliche), inevitavelmente, mas você poderá pensar nele como uma forma de não se assustar tanto quando as coisas chegarem.

Ao meu ver, planejar-se para mais do que 10 anos parece demais. Eu prefiro pensar que 10 anos é uma boa medida para ver as coisas gigantescas, sonhos imensos, acontecendo. Naquela história das 10000 horas, você só precisa de 7 destes 10 anos para ficar muito bom, o que lhe dá mais 3 anos de brinde.

Se 10 anos parecer muito, tente se ver onde e como você estará no fim desse ano. Talvez não dê tempo de você ficar muito bom, mas dará tempo de iniciar e finalizar projetos muito legais (atingir um peso ideal, viajar, participar de um evento diferente, experimentar uma nova culinária, cozinhar, escrever poesias, etc).

Se um ano lhe parecer demais, pense em um mês. 30 dias é tempo suficiente para você criar um bom hábito, ou se ver fazendo outra coisa, e sua duração é suficiente para fazer você se arrepender e continuar, ou então investir logo de uma vez.

Mas nunca deixe de sonhar e de ter interesses, e algumas paixões também. Você vive por eles, e por eles viverá as coisas mais valiosas de sua vida.