Vi um evento de Startups aqui no ITA nesta sexta-feira, e uma proposta que de fato me intrigou foi a chamada HapBoo. Pude ver alguém com vontade de mudar alguns paradigmas e vender algo que ninguém pensou em vender. O jeito mais simples de entender o que eles vendem? Este vídeo. Quer saber o que eles estavam vendendo? Veja o site deles!

O legal da apresentação deles, com apenas oito minutos, é que a ideia vendida é completamente abstrata. Mas era vendida de tal forma que parecia tudo muito foda (ele queria que você entrasse na linha de raciocínio dele, dado que tudo aquilo era relativamente novo). No fim, com alguma noção razoável daquilo que estavam vendendo, esperei pelo vídeo que eles mostrariam, e logo vi o que o produto me proporcionaria. Como alguém que gosta de guardar lembranças, aquilo me impressionou bastante. Vendo do ponto de vista empreendedor, aquilo foi completamente fora da caixa, e, se buscavam investimentos (parte de todo aquele evento, além da reunião de diversos iteanos formados), certamente conseguiram. Ou, sem dúvida, algumas boas mensagens motivacionais.

E todo o contexto me motivou a ver certas coisas por novos ângulos. O mundo empreendedor sempre me puxou atenção, pois só de saber que seu potencial pode se voltar para uma causa, a solução de um problema, a criação de algo seu, a quebra de paradigmas e a possibilidade de atingir e ajudar milhares e milhares de pessoas, isso é inestimável. Mas algo visível no meu estado atual é que, se há muitos limites, você se deixa levar pelo momento, e isso me parece errado. E aí está o desafio.

Algo que me conforta é saber que não é a universidade o desafio maior: este é ter noção do ponto de equilíbrio, no qual tudo que você quer ver acontecendo, de fato acontece, e aquilo que lhe é cobrado de você não só aparece para “estragar” o momento, mas também acrescenta. Questão rápida: para vocês, qual é o maior desafio de vocês agora?

Desafios me apareceram aos montes nesta semana. Não os tratei como barreiras, mas sim como boas oportunidades de me arriscar um pouco mais (mostro as coisas com mais detalhes nos próximos posts). No entanto, vi alguns colegas e amigos (que espero que leiam) sentindo que esta semana foi o fim do mundo. E para eles, a seguinte mensagem:

     Sei que notícias negativas são os momentos mais dolorosos para uma pessoa, e que climas ruins de pura sugação são horríveis, pois eles parecem não dar chance de se ter um momento de descanso, um minuto para respirar. No entanto, estes são desafios que agora aparecem, e eles estão aqui por dois possíveis motivos: para impedir que ocorra algo ainda pior num futuro próximo, ou para desafiar você a ir além, e tirar algo ainda melhor. No entanto, não é o momento de desistir. Como um dos memes do Lobo da Coragem: “A dor é passageira. A glória é eterna”. Pode não ser um momento a se comemorar, eu sei, mas ele chegará, e você irá esquecer tudo isso depois dele.

E desafios não param de chegar até mim, muitos deles trazidos pelo ITA. Como ouvi mais de uma vez: “Não deixe a faculdade atrapalhar seus estudos”. Não é a hora de parar.

Duvido que este post seja único (já escrevi um sobre ordem, mas filosofei demais sobre isso), uma vez que a entropia das minhas atividades não parece diminuir, mas querer organizar as coisas a minha volta parece ser uma das missões mais legais em meu dia. Onde reina a ordem, não há desespero. Não precisa ser a nível Sheldon Cooper, claro, mas poder olhar para o seu quarto e não ver uma tarefa procrastinada de cada lado já parece de bom tamanho.

O feriado me trouxe mais algumas novidades, e também me fez refletir sobre alguns objetivos e coisas que ainda tenho de fazer (consegui escrever cinco folhas de tarefas, e dá vontade de escrever ainda mais). No entanto, por maior que seja o número de coisas que eu queira fazer (não só que trazem interesse: eu quero, de fato, fazê-las), pensar em um pequeno conjunto delas já me anima para conseguir outras, e pensar em mais algumas me anima ainda mais.

O que fazer com estas tarefas, quando o número de horas num dia é limitado? Começar desde já. O número é grande, mas há coisas que podem ser feitas numa sentada e até em menos de uma hora.

Uma conta subestimada considera que 90% destas tarefas conseguiriam ficar prontas até o fim deste mês de junho (considerando provas, listas, trabalhos, exames finais e períodos de sono(lência)), e uma conta superestimada me mostra que os mesmos 90% conseguem ser completados antes do fim de julho (mês com uma quantidade consideravelmente menor de tarefas).

Resumindo: dá para fazer muita coisa, e não há tempo a perder.

Em termos de desânimo, inspiro-me no Lobo da Coragem. Como ele mesmo disse uma vez no Twitter: “Depressão gera depressão, esforço gera sucesso” (isso em CAPS LOCK, é claro). Este Lobo (o melhor da série de lobos que viraram memes) é uma fonte muito boa de força de vontade, pois ele esfrega na sua cara que você não está fazendo nem metade do que deveria.

Cair não é derrota. Não se levantar, é.

Como já li: “Engula suas palavras agora ou engula seu choro depois”. A escolha é sua.

BTW, novas abas lá no menu. Se o assunto é reorganizar, comecemos por aqui.

Faz tempo que eu não escrevo, mas vamos lá.

O mês de maio é inevitavelmente mais puxado, pois é quando a maior parte dos eventos do 1º semestre do ano começam. Se não postei ainda, é porque foram acontecendo inúmeras coisas (desde super entediantes até as super incríveis), e elas acabaram puxando a minha atenção.

Uma delas, no fim de semana do dia das mães, houve a Convenção Anual do ISMART (Instituto Social para Motivar, Apoiar e Reconhecer Talentos, do qual sou bolsista desde 2006). Evento sempre muito animado e movimentado, teve este ano o tema “Inspiração”, o qual será discutido com mais força entre os bolsistas. Conversei com muita gente que dificilmente veria em outra oportunidade e animei projetos incríveis para este ano. Novidades incríveis serão postadas aqui, tenha certeza disso.

Por falar em ISMART, as inscrições para o processo seletivo 2013-2014 estão abertas! Se você é ou conhece alguém do sétimo ou nono ano do Ensino Fundamental com brilho no olho e empolgação para estudar, não deixe de ver mais coisas no site do ISMART. Cresci muito como bolsista, e será incrível ver um grupo gigante de novas corujinhas ano que vem.

Algumas semanas depois, estive presente no “Diálogos com um Presidente”, conversando com Fernando Henrique Cardoso! Ele é incrível, uma das pessoas mais cheias de conteúdo em sua fala, super disposta a responder qualquer pergunta do público. O grupo que estava lá também era incrível, e animou a minha tarde. Numa oportunidade um pouco mais detalhada, falarei sobre isso com mais detalhes para vocês.

No ITA, uma quantidade gigantesca de provas e tarefas aparecem todas as semanas, e meu fim de semestre será praticamente só isso. No entanto, estou me envolvendo com tanta coisa nova de uma só vez (fora do clima do ITA) que isso está trazendo novas energias para um momento de baixas em minha vida atual. É num momento de maior desânimo que as melhores oportunidades aparecem, e não será por desânimo que você deixará de aproveitá-las.

Ficar acordado até tarde da noite, cercado de papéis e canetas. Nove das dez abas em seu navegador dizem respeito às tarefas que está fazendo, sendo que você nem faz ideia de que a aba restante está aberta. Livros que estão a ser lidos estão espalhados por todos os lados, e o quadro de tarefas nunca está vazio. Muitas das noites de sono têm o notebook como companheiro de cama, e o dia já começa com algumas correrias.

Deve ser amor. Ou uma vontade louca de acabar com tudo isso e fazer algo maior e mais divertido. Para qualquer uma das opções, saiba que muitos de meus últimos dias, mesmo em semaninha (quando deveria estar descansando e ignorando tudo isso), estão assim.

Como vi uma vez no Twitter: “O amor não é aquilo que apesar de te sugar faz você se sentir melhor. O nome disso é lipoaspiração. O amor é outra coisa”. Continuo no meu caminho e nos meus estudos em nome de tudo que já pude crescer por conta dele, e sei que ainda tenho uma estrada longa pela frente, mas que quero chegar até o fim. Quem sabe eu não acho o meu pote de ouro por lá, ou a felicidade eterna, sei lá.

Passei por bastante coisa de uma só vez nestes últimos dias. Além de várias provas (agraciadas com uma semaninha – YAY – cheia de coisas para terminar ¬¬), recebi uma notícia meio triste pouco tempo depois (prefiro não contá-la aqui).

No entanto, saí com amigos que não via há muito tempo ontem. Muita conversa foi jogada fora, mas pude aprender muita coisa também, e fazia tempo que eu não ria tanto. Espero que vocês três leiam esse texto em algum momento: fazia tempo que eu não me sentia tão bem, e eu vou guardar este dia com carinho, pois vocês fizeram dele a coisa mais perfeita.

Enfim, um momento de pausa e descanso. E agora, também, perfeito para refletir os meus próximos passos. Estou prestes a virar algumas páginas e começar novos projetos para os próximos grandes bons eventos, muitos dos quais vocês também ficarão sabendo o/

E, para aqueles que passarem por momentos baixos, deixo-lhes um motivacional: muitas das grandes histórias inspiradoras começaram quando a pessoa estava no pior momento possível, ou teve uma perda muito grande, e em nome dele(a) simplesmente viraram o jogo. Não deixem que o jogo acabe quando você está triste, pois esse é o caminho mais fácil. Não deixe de brilhar, você está aqui para vencer.

… de março, e eu ainda não fiz um post. Mas veio muita coisa de uma só vez nestas últimas semanas, e acabei deixando algumas em segundo plano. No entanto, como toda vida cheia de afazeres, nunca se está tão ocupado para um post no blog, então não há desculpas. E vamos logo ao que interessa.

Março (e o retorno às aulas) trouxe muita coisa para mim de uma só vez, e vale a pena compartilhar algumas delas. No mundo das iniciativas do ITA, pude entrar na ITA Júnior e na RedeCASD (que cuida da rede dos alojamentos), e está para ter uma apresentação do pessoal do teatro, finalmente. No mundo do OC, temos agora um novo banner para a nossa fanpage do Facebook (aquelas nuvens estavam meio sem graça) e um post específico para iniciantes (útil para o início em diversas olimpíadas, útil e disponível a todos). Em um outro mundo, consegui terminar minha inscrição na Fundação Estudar (sinto que vai dar certo :))

Abril terá um conjunto bizarro de grandes proporções nas próximas semanas, alternando entre provas, labs, listas, projetos, reuniões, entrevistas, fotos, conversas, filmagens, posts (o/), notícias, páginas, palestras, apresentações, relatórios, redações, cartas, livros, artigos…  muita coisa mesmo. Há assunto para vários posts, e tentarei fazer um toda semana para vocês, prometo.

Estou começando a achar que nunca terei uma agenda vazia, e que posso me acostumar um pouco mais a esse ritmo, contanto que dê para dormir. Fazia tempo que eu não ficava tão ocupado fazendo tanta coisa, e por menos tempo que pareça existir, dou um jeito de fazer estas coisas (ao menos, as mais legais/importantes/necessárias).

Ter muita coisa para fazer não significa que não sobrará tempo para diversão ou sono, mas sim que há muito a se fazer do momento em que acordar até a hora de dormir. Ocupar-se muito da forma correta é testar o seu potencial o tempo todo da forma mais incrível. Os resultados constumam ser tão bons, mas tão bons, que você não vai mais querer parar.

Ah, feliz Páscoa a todos!

Algo que fica claro a cada nova atividade que faço é que, não importando quanto tempo esteja dedicado a uma determinada atividade, há algo de muito especial reservado ao deadline, a data e/ou horário limite de toda atividade, em que tudo pode acontecer. Se pesquisar pelo título do post no Google, conseguirá achar fácil pesquisas feitas em centros renomados mundo afora, que não duvidam da “mágica do último minuto”.

Talvez seja mal do brasileiro ou espaço amostral pequeno, mas a impressão geral é que muitas pessoas funcionam sob pressão. No caso do deadline, essa pressão é muito mais psicológica, e está envolvida com o fato de termos feito um compromisso, e a pior desfeita que poderíamos dar, independentemente dos eventos ocorridos durante o processo, é não ter nada para mostrar.

O deadline é também o momento em que, por experiência, você deve tomar ou já ter tomado as decisões. O tempo restante costuma ser tão curto que não há tempo para refletir, divagar ou mesmo pensar: é hora de fazer, e fazer o melhor que puder naquele tempo. Mesmo tendo tido bem mais tempo. Como alguém já disse antes, “nada acontece até o último minuto”.

Enfim, agir sobre deadlines pode fazer muita atividade travada render. Como há pouco tempo para se fazer ou pensar em qualquer coisa, você optará pelo menor esforço, e agirá por instinto na maioria dos casos, maximizando a produtividade num tempo curtíssimo.

Mas isso vicia. No momento em que você se dispuser a fazer tudo no limite, seu cérebro dará prioridade a agir sob urgência e sob acúmulo de atividades, e você ficará a mercê de prioridades mal colocadas e desesperos evitáveis. Em suma, você irá se desesperar com atividades que poderiam ter sido concluídas antes e com, no mínimo, o mesmo nível de sucesso.

Tudo na vida envolverá prioridades. No entanto, comprometimento é algo que depende apenas de você. Um bom resultado a ser mostrado não pode depender do tempo que lhe sobra, mas sim de todo o tempo que lhe deram, e do melhor que você pode fazer com ele.

Dá para se divertir, descansar e ainda fazer várias atividades proveitosas e desenvolvedoras de habilidades e de caráter. O sufoco vem quando você deixa uma delas atrasar demais. Pode-se produzir muito no deadline, mas os custos são altos, e nem sempre valerão a pena.

Já me surpreendi com gente que, apesar de ser mais jovem do que eu, já conquistou muito mais coisas do que eu em determinadas áreas. Na minha IJSO, o Gustavo Haddad estava ainda na 8ª série, e conseguiu o primeiro ouro do país. Na minha turma do ITA, um dos meus colegas entrou com apenas 15 anos, tendo completado todo o Ensino Médio. Já vi gente do Brasil pegar ouro na IMO ainda no 2º ano.

Em algum momento, já achei que competições muito grandes fossem unicamente voltadas para os melhores, ou os mais velhos, ou os mais experientes. Minha experiência de vida mostrou o contrário: dadas as mesmas condições de esforço e dedicação, mesmo o ser que aparenta ter alguma desvantagem pode sair na frente de gente dita mais “experiente”.

Enfim, queria deixar claro que, por mais que você ande contra a maré, você não pode achar que irá perder, ou de fato irá. Ir para uma competição achando que irá perder é meio caminho de volta para casa. Pode ser que haja muita gente que estudou ou treinou até mais que você antes de alguma competição, mas a sua confiança pode ser diferencial ao competir com tais pessoas.

Muitos jogadores de tênis experientes perdem para amadores quando desacreditam que podem ganhar, mesmo tendo treinado muito mais que os amadores. Se os seus esforços fizeram você chegar onde você chegou, nunca deixe de acreditar que você pode fazer mais e ir mais longe, pois você pode.

Não há por que temer o que não aconteceu. O pensamento da vitória pode não fazê-lo ganhar, mas o pensamento da derrota certamente o fará perder.

Há quem diga que o ano só comece depois do carnaval ou depois das férias. Dá até pena.

Você tem 24 horas no seu dia, eventuais períodos de folga (fins de semana, feriados e férias) e, possivelmente, todas as ferramentas necessárias para fazer todo tipo de tarefa. É muito tempo, só saber administrar.

Enfim, logo mais começa meu ano LETIVO aqui na COMP, e também começam/retornam as aulas em diversos lugares. Para todos nesta situação, bom início a todos nós. Se suas aulas (ou seu trabalho) ainda não voltaram das férias, aproveite estes dias para organizar tudo que puder e recuperar as energias. Se suas aulas já voltaram, espero que esteja gostando do que já está vendo, ou que tenha aproveitado este fim de semana. O meu foi ótimo.

E mais três dias para acabar o mês. Tenho muito que escrever/digitar até lá. Até mais!

Existirá uma (ou, comumente, mais de uma) parte do ano em que, de uma agenda composta apenas por atividades esperadas, você se vê envolto em um terrorismo de coisas que fogem mais facilmente do seu controle. Este momento é também conhecido por marcar todos os eventos num único horário, ou por ter quatro provas difíceis num único dia (já vivi isso). Chamemos estes momentos de X.

Não estou me referindo aos momentos em que começa a dar tudo errado, pois isso pode ocorrer mesmo em uma agenda comum. Falo dos dias em que você tem um milhão de atividades e quase nenhum espaço em sua agenda. Dependendo da sua organização, no entanto, pode ser que dê tudo errado num dia X. Mas enfim.

Por experiência, sei que uma parcela das atividades de um dia X não precisavam acontecer no dia X. No entanto, é fácil se acomodar com agendas amenas, e costuma ser mais cômodo adiar. Ou esperar chegar em cima do prazo limite.

Anyway, um período X não será 100% evitável. Quando for assim, é melhor evitar que tudo dê errado. São apenas períodos, então eles terão fim. Se forem atividades demais, peça ajuda. Não tarde muito as horas de sono nem remedie atividades: mesmo as menores podem se tornar decisivas, em se tratando de X.

No mais, pense no fim de todas estas atividades, e quão tranquilo você ficará após todas terem acabado. Fim de semestre, semana de provas, entrega de trabalhos, atividades em geral, sempre existem aos montes. Mas têm fim.