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Felicidade olímpica: cursos de férias

Posted in EHH on agosto 10th, 2014 by Vitória Barim Pacela – 2 Comments

Hey! Vim para contar sobre duas semanas muito legais que eu tive no mês passado: a primeira foi na Escola de Física Contemporânea, um evento em que você respira física das 8h às 22h (ou, dependendo, até a meia-noite), aproveitando o dia com várias palestras, aulas e experimentos de física.  E além de tudo isso, também tínhamos monitores de física! Isso mesmo, pessoinhas muito legais que, durante os intervalos (saudades, coffee breaks!), esclareciam todas as dúvidas e curiosidades de física que você tivesse na vida, que almoçavam e jantavam com você falando de física como de futebol — o que esclareceu muitas das minhas dúvidas sobre áreas de pesquisa –, ou até mesmo discussões aleatórias, indo desde discussões sobre especulação até insultos à engenharia, haha.

Logo no primeiro dia, tivemos uma palestra muito inspiradora, com o professor Bagnato, sobre Biofotônica no diagnóstico e tratamento de doenças, com a aplicação de um tratamento não cirúrgico que cura o câncer de pele. Já na segunda-feira, acredito que o mais marcante tenha sido a aula prática de física geral, com direito a experimentos do IYPT (canhão gaussiano e freios magnéticos \o/) e um choque elétrico coletivo (ok, essa foi a parte não tão legal do dia). Outro dia foi todo gasto com física moderna, visitamos os laboratórios do IFSC, e terminamos com uma super (realmente, foi até a meia-noite) palestra sobre “Buracos Negros: abismos do tempo e espaço” com o Vanzella, o físico teórico tão legal quanto um físico experimental :P.

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Tivemos, então, os dois tão esperados dias de trabalho — e que tanto nos lembravam do IYPT. No primeiro, fizemos os experimentos no laboratório, e o meu grupo (pessoas que eu escolhi aleatoriamente no primeiro dia e deram muito certo, Leonardo e Gabriel!) ficou responsável pela Constante de Planck, que eu não imaginava que seria tão legal, e acabou sendo até melhor para que eu pudesse visualizar o fenômeno da difração. Já o segundo dia foi inteiramente gasto na biblioteca do IFSC, onde ficamos pesquisando teorias em uns 1283791287 livros, fizemos gráficos, um deles com um fitting bem trabalhoso (ou melhor, que não teria saído ainda sem a ajuda de nossos queridos monitores, a.k.a. Pé de Pano :)) e preparamos nosso seminário. Todos os grupos atrasaram e não conseguiram terminar os slides no tempo limite, então pudemos ficar na universidade até meia-noite, mas sem antes assistir à palestra “The Power of Quantum: From Information to Life” do Gerardo Adesso, da University of Nottingham, que, em minha opinião, foi uma das melhores, pois eu tinha finalmente conseguido associar tudo o que tinha aprendido naqueles dias com o que ele falava. E, por fim, aquela semana incrível se encerrou com a apresentação de nossos trabalhos, seguida da premiação.

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Minha próxima aventura foi o EHH: encontro do qual eu não tinha lá grandes expectativas, mas que foi essencial para passar por cima da depressão pós-EFC, haha. Brincadeira, mais do que isso, achei a edição deste ano ainda melhor do que a do ano passado, seja por eu estar no nível 3 e ter palestras mais legais, pelas pessoas que estavam lá, ou pelo lugar, porque Floripa é demais (ainda que a minha delegação não tenha ido à praia =/)! Hoje, uma semana depois, tenho muitas saudades de acordar cedo, encontrar todo mundo no café da manhã após a looooooooonga caminhada até o salão de convenções, fazer alguma coisa na sala de jogos, voltar correndo — aquela maratona que parece interminável pras pessoas sedentárias — ao salão para pegar lugar bom para a palestra, depois correr mais ainda para pegar um lugar na frente na sala do nível 3, enfim correr novamente pra fila do almoço e pegar uma sobremesa antes de se formar outra fila, e claro, correr de novo pra pegar uma mesa, até o ciclo reiniciar com a volta do minicurso e o jantar.

Mas além de tanta correria, no final do dia nós também tínhamos tempo livre \o/ — eu não lembrava mais o que era isso depois da EFC — pra jogar vôlei de areia, tênis, ping pong, pebolim, máfia, sinuca, *aquele jogo estranho e dinâmico de pegar as cartas do seu parceiro que joguei com o pessoal do PECI*, o jogo alemão do Diego, ou… jogos matemáticos! O hotel também tinha uma piscina muito bonita pros corajosos, da qual usufruí — graças à boa vontade do Robson, o “monitor” super gente boa que, felizmente, era gente boa comigo —  no meio tempo que não existia entre a palestra, que terminou às 17h, e a confraternização, que começou às 17h. Além disso, neste ano o EHH teve várias festas ao redor da piscina: um churrasco, a festa não oficial depois do festival de massas, e a baladinha oficial.

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Pessoal do nível 3

Como já disse, as oficinas (agora rebatizadas de minicursos) foram exponencialmente mais legais do que as do ano passado. A mais extraordinária foi a do Eduardo Wagner, que escreveu um dos livros que usamos no PIC e nos ensinou vetores! Eu nunca tinha visto uma lousa tão organizada e uma oratória tão envolvente como aquela, e me tornei ainda mais fã dele quando ele deu a palestra do dia seguinte, com uma abordagem histórica das olimpíadas de matemática e educação, com um desfecho um tanto quanto interessante: o Brasil, ainda que continue ocupando as últimas posições no ranking do PISA, teve um crescimento significante na área de matemática (e apenas na de matemática) nos últimos anos, em que a principal responsável por esse avanço é a classe baixa… … … tirem suas próprias conclusões. 😉

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Aula de vetores

 

Percebi que este blog fez 1 ano no mês passado 😀 Dei uma olhada nos meus posts antigos e percebi que mudei bastante o meu jeito de escrever, mas isso foi naturalmente, então não sei se, afinal, a qualidade melhorou ou decaiu.

Agora, após duas semanas surreais, intensas e decisivas, preciso voltar à realidade e tentar adiantar as coisas por aqui.

Até mais!

EHH

Posted in EHH, OBMEP, PIC on agosto 15th, 2013 by Vitória Barim Pacela – 2 Comments

Terça-feira fez uma semana que voltei do EH2 (e ainda estou com a pulseirinha do hotel, haha). É, o EH2 (exceto por algum incidente pessoal e pelo meu moletom não ter o cordão comprido) foi perfeito! 😀 Nada melhor do que acordar 5h, tomar banho até dar 5h30 para podermos descer e ir para o outro prédio conversar e jogar máfia até às 7h, para depois do café fazer qualquer coisa no parque, como jogar golf (uhules \o/). E então, as palestras… algumas delas superaram as minhas expectativas, enquanto outras não foram tudo o que eu imaginava, mas ao menos dava pra pensar no problema do dia, haha.

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Café da manhã com o pessoal do RS

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Máfia!

Uma coisa muito interessante é que são nesses encontros que descobrimos o verdadeiro significado da disciplina que estudamos. Ou, ao menos é como acontece comigo: foi na fase final da Viagem do Conhecimento que passei a ver a área de humanas com olhos totalmente diferentes; e foi no EHH, com palestras fascinantes e tanta persistência no problema do dia que vi a verdadeira magia da matemática. Quando comecei a participar das olimpíadas e estudar com afinco, minha percepção acerca das matérias já havia melhorado muito, mas esses encontros trazem muita novidade, seja por termos bons profissionais nos dando exemplos, ou pelas boas companhias desfrutando dos mesmos momentos, cada um com seu jeitinho diferente, mas que têm muito mais em comum conosco do que pessoas de nossa própria escola/cidade.

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Depois da palestra, lanche, depois palestra, depois almoço, depois palestra, depois lanche, depois palestra, depois… (adivinhe?) tempo livre! Também tivemos jogos noturnos que deveriam ser assustadores, karaokê, Calipso observação astronômica, briga de galo piscina, elevador espaçonave… Até dar 22h e eu ficar presa pra fora do 601 a sirene começar a tocar: toque de recolher. Poxa, sinto falta até da sirene…970682_608663272507070_1460476816_n

No último dia, tivemos um número incontável de piadinhas com o meu nome a baladinha, quando O Balão Mágico foi interrompido pela sirene e fomos obrigados a nos apressar para conseguirmos nos despedir de todos, o que claro, foi impossível e nem nossos choros afrouxaram a regra… Pois é, mas ao menos compensei uma parte de tudo isso quando perdi o medo de vagar pelos quartos das meninas, que por sinal, ficam em um prédio separado dos meninos. Sem contar a depressão, aquela deve ter sido a melhor noite, não deixei ninguém dormir, MUAHAHAHA.

Agora só me resta ralar para ir ao 4º EH2 e para outras olimpíadas reencontrar os amigos… E ter esperanças para rever os outros que foram para escolas particulares ou pra faculdade.

Presente

Posted in Sem categoria on julho 30th, 2013 by Vitória Barim Pacela – Be the first to comment

Pausa para o presente.

Amanhã vou para o Encontro do Hotel de Hilbert (EHH), em Nova Friburgo =) Para o EHH são selecionados os 200 alunos que tiveram melhor desempenho no PIC. Acho isso muito legal, porque além de termos conceitos bons, também devemos participar do fórum, e eu realmente aprendi muito com isso. Mas aprender e ainda ser recompensado desse modo é ainda melhor! Estou ansiosa pela viagem, minha mala está pronta há algumas semanas, hahaha. Recebemos a programação, vou conhecer o SC Coutinho e o Malagutti, autores de livros/apostilas que utilizamos  (e que pretendo que voltem autografados); o Claudio Landim, coordenador do IMPA e da OBMEP, além de várias pessoas tops! Gostei bastante dos temas das palestras, entre eles, a Teoria dos Nós e “Roda quadrada também anda sem solavanco”.  Mas acredito que o melhor de tudo será rever amigos e conhecer pessoas novas. ^^

Falando sobre as férias, eu queria ter feito muito mais coisas, sabia que era impossível realizar tudo, mas até que estou satisfeita por ter cumprido boa parte delas. Além do mais, também fiz coisas que não esperava e que foram boas, uma delas este blog.

Comecei três livros, mas ainda não terminei nenhum, é isso o que acontece quando você lê para o vestibular… Fiz provas do Virando Bixo;  fiz um texto para um concurso, que após tantas alterações, acho que finalmente tenho alguma chance; estudei bastante física e matemática, especialmente pra OBFEP, OPF, OMU, OPM e pro PIC. Também tenho um amigo ex-olímpico, Gambiarra, me ajudando a conseguir as almejadas medalhas de ouro, haha. E como devemos ter um tempo pra relaxar nas férias, comecei a acompanhar uma série.

O mês de agosto vai começar da melhor maneira possível com o EHH, mas depois vai ser bem corrido, além das olimpíadas já citadas, tem a ONHB, o TVQ e alguns simulados, além de um curso de espanhol online e outro de astrofísica que têm consumido bastante, sem falar do fórum… Este é o primeiro ano em que participo de tantas olimpíadas (antes era apenas da OBMEP, OBA e Viagem do Conhecimento) – devido a algumas razões a serem comentadas em outro post – e não sei como estou dando conta.

Saí em uma matéria sobre o Brilliant da UOL na semana passada. O Brilliant é muito bom, tenho aprendido bastante e ainda acabo tendo esse destaque.  Já tinha aparecido na foto de divulgação do Brilliant em português, já dei um depoimento para o Brilliant e minha foto ficou na página principal da Competição, agora não sei onde está… E o Marcio identificou minha sutil aparição em um vídeo do Brilliant na TEDxUChicago (4:34) \o/ Aliás, o vídeo é muito bom!