OBMEP

2013

Posted in EHH, IYPT, OBMEP, ONHB, Viagem do Conhecimento, Virando Bixo on dezembro 30th, 2013 by Vitória Barim Pacela – Be the first to comment

Comecei 2013 sabendo do número de resoluções que teria de tomar e com a promessa de ser um ano melhor do que 2012 (ou melhor, que não fosse tão ruim como 2012, prometi que nada me abalaria). E 2013 acabou sendo o melhor ano da minha vida!

Consegui tomar decisões logo no começo e mudei bastante. Por exemplo, considerando-se os estudos agora parece que meu empenho nunca é o suficiente, sempre tenho uma ânsia por mais, percebi que alguns minutos podem fazer a diferença e que um pequeno deslize poderia atrapalhar todas as minhas metas.

Mas tal começo não foi nem um pouco fácil, comecei colocando em dia toda a matéria do 1º ano, eu estava mesmo muito atrasada! E isso significa devorar livros imensos, que eu deveria ter consumido durante o ano todo, em alguns dias. É, muito desespero. Mas consegui! (:

Recebi a notícia de que tinha mudado de polo no PIC, nada teria me deixado pior. Mas isso de certa forma contribuiu para que eu me dedicasse mais a olimpíadas, porque queria rever com alguma frequência alguns amigos. A decisão de participar de todas as olimpíadas que desse conta já estava feita desde o ano passado, eu queria experimentar tudo de novo que me aparecesse pela frente.  E lá vamos nós, passar pelas classes divulgando as próximas olimpíadas; ir praticamente todo dia à coordenação para falar de inscrições, provas, interessados, datas; acabar implorando pra podermos nos inscrever em mais do que uma competição de cada disciplina, porque tinham imposto esse limite; planejar viagens; pedir declarações de transporte na secretaria; ir à prefeitura pedir apoio; pedir para alguns professores fazerem o favor de corrigirem algumas provas; ligar trocentas vezes na escola à tarde para a organização de alguma coisa; fazer projetos voluntários. Criamos o Clube de Matemática, em que passávamos a matéria do PIC na escola, resolvíamos provas de algumas olimpíadas e alguns problemas diferentes. Era aos domingos, na Escola da Família, mas foi bem legal, durou o primeiro semestre todo. No segundo semestre comecei a dar aulas de física, não foram tão bem sucedidas como o Clube de Matemática, mas também foi bom ajudar desse jeito.

Em termos de conquistas olímpicas, eu realmente não esperava tanto de mim, estava fazendo de tudo, mas não acreditava que as coisas dariam tão certo. A primeira prova que fiz foi a Viagem do Conhecimento, que me trouxe também o primeiro e melhor resultado do ano! Então eu não lembro a ordem dos outros, mas fui para o EHH, nossa Tríplice VAV foi finalista na ONHB, ganhei ouro na OMU, ouro na OBA, bronze na OBMEP. Ainda estou esperando resultados que vêm no próximo ano… espero algo na OBFEP, não tenho esperanças pra OPF e provavelmente vou pegar a terceira menção seguida na OBL, droga, parece que não teve evolução — desse jeito parece que sou fria quanto isso, mas eu realmente queria muito ir pra segunda fase , maldito seja aquele sudoku que errei =/. Ainda tem o resultado do Virando Bixo, do MYC e precisamos enviar novamente os relatórios do IYPT. A próxima prova que farei será da Unicamp — aaah, como a vida é tranquila sem provas! ^^

E caramba, é incrível como UM ano que passa faz tanta diferença numa pessoa. Me (ênclise, I don’t care about you!) reaproximei de amigos antigos, consegui equilibrar tudo o que fazia, mudei minha cabeça, mudei meus gostos, conheci pessoas, conheci lugares, andei de avião haha, deixei a música (às vezes temos que fazer alguns sacrifícios para alcançar objetivos maiores =/ mas ainda pretendo voltar), fiz dois cursos online, viajei bem mais do que nos outros anos, me envolvi com livros, assisti séries, um anime, comecei a praticar alguma atividade física, postei no fórum (quase metade do que terminei no ano passado, mas tá valendo), tirei título de eleitora e comecei a acompanhar melhor política, fui a alguns encontros do grupo de debates, a um encontro do clube do livro, um da casa do escritor, entrei aqui \o/

Assim espero pelo 2014 mais esperançosa do que estava pelo 2013. Não fiz uma lista de metas, mas tudo se resume a tentar melhorar. Quero fazer um projeto mais organizado na escola, com olimpíadas e aulas preparatórias. Já fiz a minha lista de olimpíadas que pretendo participar, a intenção era de diminuí-la, mas não funcionou muito bem… O ano que vem é o último do EM, o último na minha cidade, o último com a minha família, o último para participar de olimpíadas. No ano passado eu mal podia esperar para sair da escola, mas agora estou apegada a tudo que se liga à minha vida do jeito que está agora.

Queria agradecer novamente às pessoas que fizeram de 2013 o meu ano e desejar um Feliz Ano Novo a todos. 😀

EHH

Posted in EHH, OBMEP, PIC on agosto 15th, 2013 by Vitória Barim Pacela – 2 Comments

Terça-feira fez uma semana que voltei do EH2 (e ainda estou com a pulseirinha do hotel, haha). É, o EH2 (exceto por algum incidente pessoal e pelo meu moletom não ter o cordão comprido) foi perfeito! 😀 Nada melhor do que acordar 5h, tomar banho até dar 5h30 para podermos descer e ir para o outro prédio conversar e jogar máfia até às 7h, para depois do café fazer qualquer coisa no parque, como jogar golf (uhules \o/). E então, as palestras… algumas delas superaram as minhas expectativas, enquanto outras não foram tudo o que eu imaginava, mas ao menos dava pra pensar no problema do dia, haha.

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Café da manhã com o pessoal do RS

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Máfia!

Uma coisa muito interessante é que são nesses encontros que descobrimos o verdadeiro significado da disciplina que estudamos. Ou, ao menos é como acontece comigo: foi na fase final da Viagem do Conhecimento que passei a ver a área de humanas com olhos totalmente diferentes; e foi no EHH, com palestras fascinantes e tanta persistência no problema do dia que vi a verdadeira magia da matemática. Quando comecei a participar das olimpíadas e estudar com afinco, minha percepção acerca das matérias já havia melhorado muito, mas esses encontros trazem muita novidade, seja por termos bons profissionais nos dando exemplos, ou pelas boas companhias desfrutando dos mesmos momentos, cada um com seu jeitinho diferente, mas que têm muito mais em comum conosco do que pessoas de nossa própria escola/cidade.

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Depois da palestra, lanche, depois palestra, depois almoço, depois palestra, depois lanche, depois palestra, depois… (adivinhe?) tempo livre! Também tivemos jogos noturnos que deveriam ser assustadores, karaokê, Calipso observação astronômica, briga de galo piscina, elevador espaçonave… Até dar 22h e eu ficar presa pra fora do 601 a sirene começar a tocar: toque de recolher. Poxa, sinto falta até da sirene…970682_608663272507070_1460476816_n

No último dia, tivemos um número incontável de piadinhas com o meu nome a baladinha, quando O Balão Mágico foi interrompido pela sirene e fomos obrigados a nos apressar para conseguirmos nos despedir de todos, o que claro, foi impossível e nem nossos choros afrouxaram a regra… Pois é, mas ao menos compensei uma parte de tudo isso quando perdi o medo de vagar pelos quartos das meninas, que por sinal, ficam em um prédio separado dos meninos. Sem contar a depressão, aquela deve ter sido a melhor noite, não deixei ninguém dormir, MUAHAHAHA.

Agora só me resta ralar para ir ao 4º EH2 e para outras olimpíadas reencontrar os amigos… E ter esperanças para rever os outros que foram para escolas particulares ou pra faculdade.

O começo – OBMEP

Posted in OBMEP, PIC on julho 24th, 2013 by Vitória Barim Pacela – Be the first to comment

Onze anos, escola nova, pessoas diferentes, sensação de ser pequena, ou de tudo ser grande. É geralmente isso o que se espera da 5ª série (6º ano) mesmo. Às sete treze horas da manhã tarde do dia errado: “Então, amanhã vocês farão a olimpíada de matemática”. Huuummm… olimpíada de matemática? Na 2ª série (ou 3ª, o começo do Ensino Fundamental é um pouco indistinguível para mim) a professora fez uma “Competição Relâmpago” de tabuada, aquele que lembrasse mais e mais rápido ganharia colantes – ah, esse era o melhor prêmio do mundo! Melhor até do que o “Parabéns” com três estrelinhas, hahaha.

Bem, essa olimpíada de matemática… deve ser algo parecido, vou dormir mais cedo e amanhã eu acordo e reviso a matéria que vimos até agora.

Acho que é assim que todos dos alunos de 5ª série fazem OBMEP, salvo os que têm pais professores ou irmãos mais velhos que ajudam. E foi assim que me ferrei bem legal. Sabia que não tinha ido bem na prova, era uma matemática muito diferente da que eu estava acostumada, e muito legal por sinal, parecida com aqueles probleminhas que via em livros de curiosidades. Meu maior desespero foi não ter passado para a Segunda Fase e ver tantas pessoas que admitiram que chutaram a prova toda passando.

Decidi que não passaria pelo mesmo novamente, tanto pela “humilhação” quanto por querer conhecer mais aquela matemática tão divertida. Em 2009 estava bem mais preparada para a prova. Quando procurei “olimpíada de matemática” no Google, comecei a fazer provas anteriores da OBM para só depois de um bom tempo perceber que a olimpíada da qual participo é a OBMEP.

Soube da data da prova com antecedência e fiz diversas provas anteriores. Gritei de alegria quando o resultado dos classificados para a segunda Fase saiu, hahahaha, quanta inocência…  No final consegui Menção Honrosa com uma boa colocação no estado de SP, um resultado razoavelmente bom e estimulante.

Comecei a me descobrir na OBMEP cada vez mais. Comunidades do Orkut foram muito úteis para maiores informações e debate de ideias. Também conheci outras pessoas e entrei em chats no MSN (BHH \o/). Aliás, foi através delas que descobri a abrangência do PIC. O PIC é o Programa de Iniciação Científica Jr, curso e bolsa oferecidos aos medalhistas da OBMEP, no qual temos encontros presenciais e participamos de um fórum para resolução de problemas (este último, um pouco mais recente).

Exatamente um ano após eu ter ganhado minha Menção Honrosa, a edição contou com 100 medalhas a mais. Oh damn, por que não antes? Eu teria feito o PIC…

Consegui medalhas de bronze na OBMEP em 2011 e 2012. Sobre as provas, posso dizer que nunca devemos deixar a ansiedade, nervosismo ou medo do tempo acabar nos dominarmos, aprendi isso da pior forma em 2010, eu tinha todas as chances… Tinha.

Comecei a participar do PIC em 2011, e foi maravilhoso! Todas as minhas expectativas se confirmaram: this could be paradise. O polo do PIC era a Unicamp e foi incrível conhecê-la. Em um dia já tinha novos horizontes. Conheci muitas pessoas legais e com os mesmos interesses que eu (alguns ainda são hoje meus melhores amigos), tudo era novo para mim. A matéria que aprendíamos lá também era muito instigante, ia além do que eu estava até então acostumada nas provas da OBMEP, era mais abstrato e fascinante. Aprendi coisas que nem estavam diretamente ligadas à matemática, essa pode ser considerada uma das melhores partes.

E foi isso. Com o PIC, a obrigação de passar em todas as OBMEPs futuras, querendo sempre superar o resultado anterior. A OBMEP também me levou ao conhecimento de outras olimpíadas, assim que soube de algumas comecei a participar. Ganhei medalhas de prata na OBA em 2010 e 2011. Minha primeira medalha foi da OBA, e não da OBMEP… frustrante, mas ao menos é prateada, hahaha. De qualquer modo, medalhas de prata são mais bonitas do que as de ouro. Ou não.

 

PIC 2010

PIC 2010

PIC 2011

Amigo Secreto – PIC 2011

Lousa do PIC 2011

 

PIC 2012

PIC 2012