PIC

EHH

Posted in EHH, OBMEP, PIC on agosto 15th, 2013 by Vitória Barim Pacela – 2 Comments

Terça-feira fez uma semana que voltei do EH2 (e ainda estou com a pulseirinha do hotel, haha). É, o EH2 (exceto por algum incidente pessoal e pelo meu moletom não ter o cordão comprido) foi perfeito! 😀 Nada melhor do que acordar 5h, tomar banho até dar 5h30 para podermos descer e ir para o outro prédio conversar e jogar máfia até às 7h, para depois do café fazer qualquer coisa no parque, como jogar golf (uhules \o/). E então, as palestras… algumas delas superaram as minhas expectativas, enquanto outras não foram tudo o que eu imaginava, mas ao menos dava pra pensar no problema do dia, haha.

533947_608665002506897_1951415993_n

Café da manhã com o pessoal do RS

954663_608666779173386_1152593083_n

Máfia!

Uma coisa muito interessante é que são nesses encontros que descobrimos o verdadeiro significado da disciplina que estudamos. Ou, ao menos é como acontece comigo: foi na fase final da Viagem do Conhecimento que passei a ver a área de humanas com olhos totalmente diferentes; e foi no EHH, com palestras fascinantes e tanta persistência no problema do dia que vi a verdadeira magia da matemática. Quando comecei a participar das olimpíadas e estudar com afinco, minha percepção acerca das matérias já havia melhorado muito, mas esses encontros trazem muita novidade, seja por termos bons profissionais nos dando exemplos, ou pelas boas companhias desfrutando dos mesmos momentos, cada um com seu jeitinho diferente, mas que têm muito mais em comum conosco do que pessoas de nossa própria escola/cidade.

1150182_606723829348718_112584728_n

Depois da palestra, lanche, depois palestra, depois almoço, depois palestra, depois lanche, depois palestra, depois… (adivinhe?) tempo livre! Também tivemos jogos noturnos que deveriam ser assustadores, karaokê, Calipso observação astronômica, briga de galo piscina, elevador espaçonave… Até dar 22h e eu ficar presa pra fora do 601 a sirene começar a tocar: toque de recolher. Poxa, sinto falta até da sirene…970682_608663272507070_1460476816_n

No último dia, tivemos um número incontável de piadinhas com o meu nome a baladinha, quando O Balão Mágico foi interrompido pela sirene e fomos obrigados a nos apressar para conseguirmos nos despedir de todos, o que claro, foi impossível e nem nossos choros afrouxaram a regra… Pois é, mas ao menos compensei uma parte de tudo isso quando perdi o medo de vagar pelos quartos das meninas, que por sinal, ficam em um prédio separado dos meninos. Sem contar a depressão, aquela deve ter sido a melhor noite, não deixei ninguém dormir, MUAHAHAHA.

Agora só me resta ralar para ir ao 4º EH2 e para outras olimpíadas reencontrar os amigos… E ter esperanças para rever os outros que foram para escolas particulares ou pra faculdade.

O começo – OBMEP

Posted in OBMEP, PIC on julho 24th, 2013 by Vitória Barim Pacela – Be the first to comment

Onze anos, escola nova, pessoas diferentes, sensação de ser pequena, ou de tudo ser grande. É geralmente isso o que se espera da 5ª série (6º ano) mesmo. Às sete treze horas da manhã tarde do dia errado: “Então, amanhã vocês farão a olimpíada de matemática”. Huuummm… olimpíada de matemática? Na 2ª série (ou 3ª, o começo do Ensino Fundamental é um pouco indistinguível para mim) a professora fez uma “Competição Relâmpago” de tabuada, aquele que lembrasse mais e mais rápido ganharia colantes – ah, esse era o melhor prêmio do mundo! Melhor até do que o “Parabéns” com três estrelinhas, hahaha.

Bem, essa olimpíada de matemática… deve ser algo parecido, vou dormir mais cedo e amanhã eu acordo e reviso a matéria que vimos até agora.

Acho que é assim que todos dos alunos de 5ª série fazem OBMEP, salvo os que têm pais professores ou irmãos mais velhos que ajudam. E foi assim que me ferrei bem legal. Sabia que não tinha ido bem na prova, era uma matemática muito diferente da que eu estava acostumada, e muito legal por sinal, parecida com aqueles probleminhas que via em livros de curiosidades. Meu maior desespero foi não ter passado para a Segunda Fase e ver tantas pessoas que admitiram que chutaram a prova toda passando.

Decidi que não passaria pelo mesmo novamente, tanto pela “humilhação” quanto por querer conhecer mais aquela matemática tão divertida. Em 2009 estava bem mais preparada para a prova. Quando procurei “olimpíada de matemática” no Google, comecei a fazer provas anteriores da OBM para só depois de um bom tempo perceber que a olimpíada da qual participo é a OBMEP.

Soube da data da prova com antecedência e fiz diversas provas anteriores. Gritei de alegria quando o resultado dos classificados para a segunda Fase saiu, hahahaha, quanta inocência…  No final consegui Menção Honrosa com uma boa colocação no estado de SP, um resultado razoavelmente bom e estimulante.

Comecei a me descobrir na OBMEP cada vez mais. Comunidades do Orkut foram muito úteis para maiores informações e debate de ideias. Também conheci outras pessoas e entrei em chats no MSN (BHH \o/). Aliás, foi através delas que descobri a abrangência do PIC. O PIC é o Programa de Iniciação Científica Jr, curso e bolsa oferecidos aos medalhistas da OBMEP, no qual temos encontros presenciais e participamos de um fórum para resolução de problemas (este último, um pouco mais recente).

Exatamente um ano após eu ter ganhado minha Menção Honrosa, a edição contou com 100 medalhas a mais. Oh damn, por que não antes? Eu teria feito o PIC…

Consegui medalhas de bronze na OBMEP em 2011 e 2012. Sobre as provas, posso dizer que nunca devemos deixar a ansiedade, nervosismo ou medo do tempo acabar nos dominarmos, aprendi isso da pior forma em 2010, eu tinha todas as chances… Tinha.

Comecei a participar do PIC em 2011, e foi maravilhoso! Todas as minhas expectativas se confirmaram: this could be paradise. O polo do PIC era a Unicamp e foi incrível conhecê-la. Em um dia já tinha novos horizontes. Conheci muitas pessoas legais e com os mesmos interesses que eu (alguns ainda são hoje meus melhores amigos), tudo era novo para mim. A matéria que aprendíamos lá também era muito instigante, ia além do que eu estava até então acostumada nas provas da OBMEP, era mais abstrato e fascinante. Aprendi coisas que nem estavam diretamente ligadas à matemática, essa pode ser considerada uma das melhores partes.

E foi isso. Com o PIC, a obrigação de passar em todas as OBMEPs futuras, querendo sempre superar o resultado anterior. A OBMEP também me levou ao conhecimento de outras olimpíadas, assim que soube de algumas comecei a participar. Ganhei medalhas de prata na OBA em 2010 e 2011. Minha primeira medalha foi da OBA, e não da OBMEP… frustrante, mas ao menos é prateada, hahaha. De qualquer modo, medalhas de prata são mais bonitas do que as de ouro. Ou não.

 

PIC 2010

PIC 2010

PIC 2011

Amigo Secreto – PIC 2011

Lousa do PIC 2011

 

PIC 2012

PIC 2012