Posts de maio, 2014

Ansiedade

Posted in MYC on maio 28th, 2014 by Vitória Barim Pacela – Be the first to comment

Olá! Aqui estou eu, freaking out, a cinco dias do Millennium Youth Camp, e acho que já está na hora de compartilhar essa ansiedade com vocês.

Este mês foi composto por cinco olimpíadas, que eu me lembre, além de que eu também estava fazendo o projeto de Urban Planning, então nem vi o tempo passar. Aliás, esse projeto é o começo do que vai ser apresentado lá — em apenas três minutos =/ –, e continuamos planejando uma nova Aalto University, coletando ideias e agora escrevemos um pouco sobre o espaço urbano na Finlândia.

Bem, eu ainda tive uns dias meio nostálgicos pelo IYPT… e outros de frustração, alguns suficientes pra ter vontade de fazer uma lista de motivos pra não participar; até que eu me dei conta de que isso seria totalmente incoerente, já que a culpa das coisas que acontecem não são dos organizadores — e eu valorizo muito o trabalho deles –, além de que o IYPT, ainda assim, mudou muito a minha vida — ok, isso soa dramático, mas foi mesmo — e o meu modo de ver as coisas. Enfim, não tem como explicar o que acontece a cada vez que algum vídeo do torneio é postado, seja a cerimônia de abertura ou encerramento, mas vou tentar me realizar na próxima edição ajudando o meu irmão.

Só percebi hoje que muitas coisas que eu fizer neste ano serão feitas pela última vez… Ontem eu fiz a Primeira Fase da OBMEP pela primeira vez, após seis anos de tradição. A OBA também foi marcante, participo dela há quatro anos, e lá se foi, pela última vez… Já a ONHB é a olimpíada que marcou o meu Ensino Médio, afinal, aprendi até mesmo a ouvir MPB! Vou sentir muita falta de passar as segundas-feiras lendo questões, documentos, pesquisando… e então as terças-feiras almoçando salgados, ficando o dia inteiro na escola, e arrumando brigas com a equipe na discussão das questões; depois ficar indecisa e arrumando mais um pouco de discussões até sábado e enviar as respostas da semana. E por fim, passar o domingo ansiosa pelo resultado da segunda-feira.  Estamos, novamente, na 5ª fase, no poder de corrigir a tarefa de outras equipes, hahaha, isso é muito divertido, e os novos critérios de correção estão bem melhores. Aprendi muito na realização da tarefa — ou melhor, na ONHB toda, já que eu não tinha conhecimentos tão aprofundados sobre o Regime Ditatorial –, entrevistamos um senhor da minha cidade que vivenciou o período e ficou preso por um mês! É muito diferente e interessante imaginar como foi a época a partir do ponto de vista de alguém que de fato vivenciou o que ocorria.

Entretanto, voltando ao pico de ansiedade: eu deveria estar ouvindo e tentando decorar algumas músicas exatamente agora! Isso mesmo, a abertura dos eventos do MYC acontecem com todo mundo cantando, e a lista de músicas foi sugerida por nós mesmos. Além disso, nós, brasileiros, pretendemos fazer uma apresentação muito divertida — e da qual eu também não ensaiei nada, porque tenho que agir como uma tradicional brasileira e deixar para a última hora — na International Evening.

Já recebemos a programação, e tudo parece muito divertido: passaremos um bom tempo na University of Helsinki, em Aalto, conheceremos Porvoo, Suomenlinna, teremos uma conferência com ganhador do Millennium Technology Prize… 😀 A única parte ruim é que seis de nós brasileiros perderemos a Welcome party… mas isso porque o nosso voo chega em Helsinque mais tarde, uma vez que faremos escala na Alemanha. E teremos cinco horas avulsas na Alemanha de pura felicidade! \o/ Pra alguém que nunca tinha ido ao exterior antes, não poderia ser melhor!

Fizemos um blog não oficial para uma divulgação mais pessoal do MYC, com relatos, fotos e vídeos pessoais, uma reunião dos nossos projetos, e dicas pro application. Tentarei manter alguns resumos aqui, mas o de lá é mais original, então pra quem não ligar de ler em inglês: Millennium Youth Camp.

No mais, pretendo postar algo enquanto estiver lá, mesmo que sejam coisas curtas.

Até!

Um ano que passou e a melhor máfia do mundo

Posted in Viagem do Conhecimento on maio 11th, 2014 by Vitória Barim Pacela – 6 Comments

Estou para fazer o post da máfia há muito, muito tempo, com base no post da partida favorita de máfia do Ivan e da sugestão que a Natália me deu. Mas eu nunca encontrava tempo pra isso, e conforme aconteciam outras coisas, eu postava aqui, e… nunca procrastinei tanto na minha vida (nem mesmo pra estudar invariantes, ainda que os enunciados bizarros do Fomin estavam me forçando a não estudar: amebas marcianas, doutores Pardais, dragões com vida infinita — não estou brincando, enquanto a espada cortava 4 cabeças, nasciam mais 1985 –, e camelos no jogo de xadrez ).

Então eu percebi que a final da Viagem do Conhecimento completaria um ano no dia 24 de abril, e que eu poderia enrolar pra fazer isso (porque é claro que a melhor partida de máfia foi na Viagem do Conhecimento) somente até o dia 27 (quando tudo “terminou”). Pois é, não funcionou… Mas vamos lá, tenho muitos clichês pra escrever! Lembro dos vídeos que eu fiquei fazendo na escola pra enviar à organização antes da viagem, de como tudo passou muito rápido e de como transformamos três dias em trinta. Parece que todo mundo já está mais ou menos com a vida encaminhada agora, mas a melhor parte é que o grupo que criamos foi muito unido, eu lembro de que no ano passado combinávamos de ter ao menos um representante nosso em cada final de olimpíada, e agora não tem nada melhor do que ver que as coisas estão dando certo pra cada um… seja na Vik, que já passou na faculdade de medicina que ela queria, no Romero que está indo representar o Brasil na astronomia, ou pelo Daniel que tem vários projetos que vão longe.

Contudo, vamos voltar àquela última noite, em que mudamos algumas mães de quarto só pra podermos ter nosso momento “estamos todos exaustos, mas vamos ficar falando até a hora de ir embora”. Não foi a melhor máfia do mundo por ser lotada de estratégias ou nada do tipo, na verdade, ninguém lá sabia jogar direito e não tínhamos nenhum personagem a mais além de vítimas, assassinos e médico(s?). Como a sorte me condena, não passei de uma vítima figurante… e acusada!

Aquela foi a melhor máfia do mundo por causa do enredo — que acho que ninguém entendeu direito até agora. O Daniel foi o deus-governador-juiz-líder-revolucionário mais criativo de todos, tivemos muitas mortes acidentais pela Faixa de Gaza, manipulações pela imprensa, Balanços Gerais, movimentos suspeitos provenientes de pessoas quase se pegando suspeitas, e manifestações populares de cúmplices de crimes. É difícil lembrar do jogo em si e tive que pedir ajuda pros meus amiguinhos pra ter certeza de até onde as coisas estavam só na minha imaginação, mas o Erechim era o detetive (a vida realmente dá voltas, ele era o assassino que me acusava na rodada de introdução), a Ana e a Natália eram as assassinas das quais ninguém suspeitava, o Fernando era o câmera, o Romero era o bom cidadão/Datena. A Ana estava ao meu lado e eu não sentia nenhum movimento, enquanto uma vez ela tentou virar o jogo e dizer que sentiu meus movimentos; a Natália estava quietinha e ninguém suspeitava dela… adivinhem quem ganhou, haha (é pra adivinhar mesmo, porque ninguém tem certeza).

Bem, antes de começarem as despedidas nós jogamos mais umas duas vezes, simulamos conflitos indígenas, mas nenhuma partida ganha daquela do “govenadô”. Acho que não compensa incluir mais descrições no texto, então aqui embaixo está o vídeo com um trecho da partida. Aproveitei e reuni com alguns outros vídeos aleatórios e legais meus e do Fernando, só que a qualidade deles não ficou muito boa porque passamos o dia todo tirando fotos e as baterias das câmeras de todos estavam fracas.