Historinha sobre último dia de relatórios e fim de semana
Eu deveria começar esse post falando sobre a tal historinha em vez de falar sore o fim de semana pela lógica do título. Mas meu objetivo aqui não é ter lógica mesmo. So there we go…
O fim de semana foi bizarro, divertido, constrangedor, corrido, brisante e várias outras coisas. Ele começou com o feriado de sexta. Eu acordei, fiz duas horas de simulado pro SAT, almocei, fui pra São Paulo, recebi uma visita inesperada no hotel (durma com um olho aberto a partir de agora ser, isso é uma ameaça kkkkkk), tive que ouvir minha mãe me trollando de forma razoável (pelo menos ela parece ter parado agora \o/), acordei no sábado, fui fazer o SAT, saí do SAT à 1 da tarde, não deu pra fazer o ENEM (nem se a minha sede fosse em São Paulo daria pra sair correndo do SAT pro ENEM). Saindo do SAT, voltando pra Santos, minha mãe decidiu passar em Santo André pra ir no shopping que tinha sido minha entrevista pro MIT pra ela comprar um negócio que ela tinha visto lá, comemos esfiha, pegamos a Anchieta (e um congestionamento monstro junto com ela), cheguei em casa, dei uma cochilada. No domingo, dormi beeem tarde, fui acordada às 11 da manhã, levei minha irmã pra almoçar no Mc Donald’s pra ela não perder o horário do ENEM, levei ela pra prova, voltei pra casa, fiquei pensando e organizando minhas coisas porque essa semana eu tenho que fazer drafts de algumas dezenas de essays.
O SAT Reasoning Test é corrido pacas, mas eu acho que eu fui melhor dessa vez. Logo, eu fiquei bem feliz com isso. Hm… que mais? Ah! Eu sei que eu vou ter que pegar mais uma carta de recomendação, porque a do meu professor não estava muito boa, hoje eu respondi alguns e-mails, terminei os primeiros drafts de todas as partes escritas do suplemento de Princeton (uhul! 4 less drafts to go! tá, foram só os primeiros drafts, depois tem que ficar arrumando e tem mais essays pra fazer…) e mandei pra minha mentora. Outras coisa bem chata é que tá naquela época de maratona de vestibulares, o que é bem estressante. Aliás, é engraçado, toda vez que eu começo a falar que vai dar tudo errado, minha irmã começa a cantar “did you ever know that you’re my hero”, de um dos episódios de Gilmore Girls (que pode ser visto neste link em 0:20), o que me lembra que eu reagi da mesma forma que a Rory todas as vezes que a minha mãe tentou me trollar desde sexta.
Ok, melhor eu partir pra história de entrega de relatórios. Primeiro, hoje foi o último dia pros times do IYPT Brasil 2013 enviarem seus relatórios pra ainda ganharem bônus na nota depois da data final de envio. Eu tava lembrando dos últimos três anos. A última semana antes do envio de relatório e antes do torneio eram as mais desesperadoras. Mas a semana pré-envio que mais me deixou louca foi a de 2011.
Eis a história: última semana, só dois relatórios prontos. Até ano passado, não tinha data de envio com bônus, então eu precisava de 5 relatórios, porque já era a data final. Enfim, faltava experimento de três e um trecho da parte teórica de um desses. O combinado era: no fim de semana, eu podia ficar responsável por dois experimentos e fechar a parte teórica do último, alguém no time ia ter que fazer, mesmo que meia boca, algum experimento, porque eu não ia dar conta daquela vez de fazer tudo. A escola colocou o laboratório em reforma pra criar uma sala de pintura pro maternal (u.u, sério mesmo), não dava pra usar, meu material todo lá dentro, o negócio tava de pernas pro ar. Trouxe as coisas pra minha casa na sexta, tinha o fim de semana pra fazer as coisas. Pois bem, fiz tudo que eu fiquei responsável por fazer, só que sobrou uma pequena parte da teoria do terceiro que eu não tinha conseguido resolver. Com a parte experimental feita, pelo menos teria como salvar. Ha! segunda-feira do envio de relatórios, 3 da tarde (o correio fecha às 5h), descubro que ninguém tinha feito era nada pro experimento do problema 14 (cilindro em movimento). Pois é, tinha mais 4 pessoas no time, ou era pra ter. E aí? Desespero, pensei em jogar tudo pro alto, eu tava tão nervosa com tudo que não conseguia nem pensar pra calcular as coisas. Ainda faltava imprimir e encadernar os relatórios (porque eu estava esperando esse relatório pra mandar encadernar tudo junto). Eu sei que quando era 4:30, eu ainda tava tentando me controlar. Ahhhh! É, inventei uns experimentos, imprimi correndo, a Isabella correu com eles pra encadernar numa papelaria aqui perto e foi todo mundo aqui de casa correndo no correio. 5 minutos antes do correio fechar, entro eu feito uma louca. Relatórios impressos com versão digital em CD despachados. No caminho pro correio, eu tinha descoberto uns erros muito bestas nos relatórios, aí eu fiquei triste pra caramba, aquele dia foi um dos dias mais críticos de preparação pro IYPT que eu já tive. Quando eu voltei pra casa fiquei lamentando que eu não ia passar, que tava tudo errado.
O bem da verdade é que aquele estava ruim, um estava médio, mas os outros três estavam muito bons e eu não conseguia enxergar isso. Acabou que esses três últimos salvaram minha média e eu consegui ser cabeça de chave. No fim das contas, eu agradeço profundamente que eu não tenha desistido naquele dia, pois foi nesse ano que eu fui pra minha primeira internacional (claro que eu tive que melhorar vááárias coisas até o dia da nacional). Então é o seguinte: se você não conseguiu enviar os relatórios pra bônus hoje ou acha que eles estavam ruins, relaxa, esse foi só o envio de relatório pra bônus, ainda tem a data final e a nacional pra melhorar tudo isso . Quer saber qual é a moral da história? Às vezes a gente pensa que vai tudo dar errado e se dá por vencido, mas no fim das contas pode estar tudo bem. É, só escrevendo isso agora que eu percebi que meu último post pode ter sido desesperado, que pode dar tudo certo no fim das contas. Quem sabe?…
Essa música vai tocar no seu funeral, just saying…
u.u, sonha com isso…