Nota de corte

Postado em 18 de abril de 2013 por Letícia – 2 Comentários

Como alguns de vocês devem saber, sábado passado fiz a prova da OBB. Tinha prometido em um dos comentários que faria um post assim que soubesse meus acertos (oops), mas como dizem “antes tarde do que nunca”, então aqui vai.

Alguns dias antes eu estava muito nervosa, mas, ainda bem, isso fez com que eu estivesse estranhamente calma na hora da prova. É uma tática estranha, porém funciona.

Bom, eram pra fazer 4 pessoas no meu colégio, três da minha sala e um do 3º ano. Só que haveria um simulado da Fuvest no mesmo dia, então acabou que só três confirmaram que fariam. Porém, quando cheguei no sábado, pouco antes da prova começar, a Ana (quem estava organizando e aplicando a prova), me disse que eu era a única que tinha comparecido pra OBB. Não é legal.

Segunda feira saia o gabarito preliminar, e eu, como sou muito ansiosa, peguei a prova assim que cheguei no colégio e fui corrigir minhas questões. Eu literalmente gritei quando terminei, porque acertei 24 questões! O máximo de acertos que tinha conseguido nas provas anteriores tinha sido, coincidentemente, 24 (na do ano passado). Fiquei muito feliz com isso, já que nos últimos anos a nota de corte variou entre 19 e 20. Ou seja, é provável que eu tenha passado para a 2º fase.

Apesar da minha imensa alegria por ter conseguido um número de acertos relativamente alto para mim, agora vem o momento em que os que fizeram entre 20 e 25, inclusive eu,  ficarem extremamente ansiosos pela divulgação da nota de corte, já que é por volta desses números que ela variará.

Enquanto isso, vou curtir um pouco essa semana e aproveitar pra descansar, pois, a partir de semana que vem, quando faltará 1 mês até a 2º fase da OBB e a 1º fase da IJSO, estudar muito vai ser pouco.

1 semana até a OBB

Postado em 6 de abril de 2013 por Letícia – 10 Comentários

Em uma semana eu farei a prova da OBB. Pronto, consegui escrever isso sem surtar. É que estou um pouco (muito) nervosa, já que estou estudando direto  há um mês e ainda não consegui fazer uma prova inteira e acertar mais do que 23 questões. Tudo bem que, me baseando no ano passado, eu passaria para a segunda fase, mas dá medo de a nota de corte aumentar, ou coisas do tipo.

Fora esse lado pessimista, acredito que surtar antes da prova é muito melhor do que fazer isso na hora dela. Pelo menos dá tempo de você se acalmar e se convencer que tem chance, não importa as estatísticas desfavoráveis. Além disso,   alguns amigos não acreditam que eu vou passar, então virou um desafio, e, se vocês leram meu último post, eu adoro desafios.

O bom é que eu ainda tenho uma semana, e só falta estudar o tema deste ano e um pouco mais de anatomia e fisiologia comparada, o que dá pra fazer sem problemas. Depois disso, resolver provas antigas.

Vou tentar controlar meus surtos, e esquecer um pouco o prazo, pelo menos assim é mais fácil de estudar.

Até mais!

Fotos premiação OBF

Postado em 30 de março de 2013 por Letícia – 4 Comentários

Como eu prometi que faria, aqui estão as fotos da premiação da OBF. Não são todas ainda, mas depois eu coloco o resto.

Espero que gostem!

obf 1

 

 

obf 2

 

 

 

obf 3

 

 

Por enquanto é só, depois eu coloco as outras (tem mais umas 4).

Até logo!

Desafios

Postado em 8 de março de 2013 por Letícia – Seja o primeiro a comentar

Sobre mim, uma coisa é certa: nada me anima mais do que um desafio. Pode ser qualquer tipo de desafio, físico, mental, idiota, com prêmio ou não, tenha certeza que farei de tudo pra concluí-lo.

Por que estou falando isso? Porque amanhã é prova de história no meu colégio, e meu professor me desafiou a tira a nota máxima. Na verdade, ele desafiou a sala toda, mas eu tomei como um desafio pessoal. Sei que pode parecer “mas história? Você não é mais fã de exatas?”, sim, sou mais fã de exatas, mas, o que posso fazer, foi um desafio, que eu pretendo cumprir.

Isso me levou a duas ou três semanas de estudo de pré-história e antiguidade oriental, mas vale a pena. A sensação de cumprir um desafio é extremamente boa.

Eu ainda estou com alguns desafios futuros, mas eles ainda demorarão mais algum tempo, no meu caso, de muita preparação. Esse é o que está me animando mais no momento, pois é amanhã!

Só escrevi aqui porque, não sei, acho que me acalma e mostra um lado de mim que eu realmente gosto (mostrar minhas qualidades a pessoas alheias kkkk). Bom, espero que possa dizer a vocês que este foi um desafio aceito e concluído. Wish me good luck!

Até logo!

Ótima viagem

Postado em 3 de março de 2013 por Letícia – 7 Comentários

Olá, pessoal!

Ontem foi a premiação da OBF, em São Carlos, e foi realmente muito bom!  A mesa  estava com várias pessoas bem importantes (entre eles 5 ganhadores do nobel), eu revi um amigo que saiu da escola este ano, conheci algumas pessoas bem divertidas do Objetivo Integrado, e fiz uma ótima viagem com a família de um colega. E olha que até sexta-feira de manhã eu nem sabia se iria!

Vamos começar pelo começo. Semana passada, meu colégio avisou que sábado seria a premiação da OBF, e queria saber quem iria para ver se alugaria uma van pra nos levar até São Carlos. Só que a maioria do pessoal não queria ir, pois tínhamos prova no mesmo dia, e a professora que a aplicaria faz uma prova de segunda chamada que…bom, você não queria mesmo ter de fazê-la. Porém, por ser uma razão justa, ela disse que faria uma segunda chamada no mesmo nível da primeira (ufa!). Apesar disso, muitos ainda não queriam ir na premiação, o que levou a escola a não alugar uma condução. Nisso, a semana toda passou, e sexta-feira, um amigo meu disse que os  pais dele iriam levá-lo e me perguntou se eu queria ir também. E eu fui.

Tive que acordar bem cedo no sábado, afinal, Taubaté é muito longe de São Carlos. Chegamos mais ou menos meia hora antes de começar, mas foi bom pra conhecer o campus da USP de lá, que é muito bonito.

A premiação começou na hora, e nós tínhamos que dar nossos nomes assim que chegávamos, para saberem quem veio e quem não. Assim foram chamando, primeiro menção honrosa, mas não falaram meu nome! No fim da menção perguntaram se alguém não tinha sido chamado e outra menina e eu fomos receber, direto das mãos de um ganhador do nobel de física.

Depois de entregue as medalhas, fiquei conversando com um amigo meu (Paulo) de São Paulo. Estava com muita saudade dele, e isso foi muito bom. Passamos quase o tempo todo conversando, e depois tirando fotos e pegando autógrafos com os ganhadores do nobel. Como ele é do Integrado, conheci algumas pessoas de lá, e revi algumas que já conhecia. Aí fomos embora.

Na viagem de volta, paramos para almoçar, e, coincidentemente, no mesmo lugar onde o ônibus do Integrado parou! Só que lá, quase não nos falamos. Mas teve algumas horas em que trocamos uma ou outra palavra com o Paulo ou com o Ivan (eu era a menina junto com o Stachuk). Foi bem divertido.

O resto foi normal, só queria compartilhar com vocês o que foi uma grande viagem pra mim, e me ajudou a aceitar a menção honrosa como uma coisa boa.

Até mais!

Nada para escrever

Postado em 24 de fevereiro de 2013 por Letícia – 6 Comentários

Faz tempo que não escrevo aqui, mas honestamente nada de muito interessante aconteceu, exceto eu ter começado o ensino médio há umas duas ou três semanas. Ainda tenho quase dois meses até a primeira olimpíada da qual participarei,  o que significa algumas semanas de calmaria antes de começar a loucura do período de provas.

Antes de escrever aqui no blog, era uma leitora assídua e completamente fã dos outros redatores. Entrava no site quase todo dia, para ver se tinha um novo texto, mesmo que curto, de algum deles, e ficava super triste quando não havia, era como se eles tivessem esquecido que pessoas liam e esperavam por aquelas palavras, às vezes extremamente importantes ou mesmo um “oi” de vez em quando pra nos lembrar que ainda estavam ali. Quando entrei para a equipe, eu disse para mim mesma que não deixaria passar tanto tempo sem escrever, mesmo que fosse só um “oi”, mas como vocês podem ver, oops.

Não sei direito, mas acho que muitas vezes a gente não consegue escrever, sem razão nenhuma. Pode ser até que uma coisa ou outra tenha acontecido e seja digna de nota, mas algo faz com que você não encontre palavras para colocar isso em texto. Algumas pessoas chamam isso de inspiração.

Eu fiz este texto porque senti que estava em dívida com os leitores que espero que tenho (mesmo que seja só um). Não tinha ideia do que escrever até começar o post, mesmo assim, acho que ficou mais ou menos bom. Pelo menos serviu como um “oi”, e para explicar que eu tenho falta de inspiração, porém isso não que dizer que esqueci ou deixei vocês de lado. Ok, isso ficou um pouco meloso demais, mas vocês me entenderam.

Estou torcendo para que da próxima vez que escrever aqui não demore tanto tempo, e  tenha notícias de verdade, de preferência boas hahaha. Até lá, adeus!

“Quases”

Postado em 1 de fevereiro de 2013 por Letícia – 2 Comentários

A pior coisa de estar esperando algo é ela não vir. Seja uma viagem, uma medalha, uma pessoa, tanto faz, o sentimento de “quase” te deixa em uma estado deprimente, pois por pouco isso não aconteceu. Começamos a nos culpar, a culpar os outros, mas parece que não está certo, que nada do que está acontecendo é real. É hora de seguir em frente.

Estou falando isso porque 2012 foi um ano de “quases” para mim, tanto na vida pessoal, quanto no caso de olimpíadas. Claro, falarei só das olimpíadas aqui, as mais importantes ao menos. E entre frases como “foi por pouco” e “na próxima você consegue”, resolvi que o melhor jeito de seguir em frente é escrevendo sobre isso, assim posso organizar melhor as ideias e aceitar de um modo mais simples.

Meu primeiro grande “quase” do ano, foi a IJSO. Sei que parece um pouco longe do início de 2012, mas é quando os resultados começam a chegar. Nela, assim que acabou a prova da 2º fase, entregaram o gabarito e eu fui ver quanto acertos, erros, e fazer uma soma aproximada da minha nota. Só que eu não tinha certeza sobre uma questão, e não sabia se tinha tirado 12,25 ou 13,50 na parte teste. Não me importei muito na hora, mas no dia em que ia sair o resultado, fiquei acompanhando no twitter como estava acontecendo, e em um tweet dizia que a nota de corte da parte teste tinha sido 13. Isso não me ajudou muito, já que eu não tinha certeza da minha nota. Esperei o dia inteiro, sabendo que se eu tivesse acertado aquela questão tinha ganhado pelo menos uma medalha, torcendo para que sim, mas quando chegou o resultado, meu nome não estava na lista. Minha euforia sumiu na hora, e eu fiquei sem saber o que fazer.

Em novembro, isso aconteceu de novo, só que com a OBQ jr. Desta vez eu tinha anotado direito as minhas respostas da parte teste e lembrava razoavelmente bem das minhas dissertativas, e quando saiu o gabarito, corrigi com certeza. Eu tinha acertado todos os testes e o modelo das dissertativas era praticamente o mesmo. Tive certeza de que ganharia ouro, o primeiro que seria importante de verdade para mim, mas consegui apenas uma prata. Sei que parece bobo, afinal eu consegui uma medalha, mas minhas expectativas não me deixaram ficar realmente feliz.

O último “quase” recebi ontem, com a OPF. Fui muito bem na prova, acreditava poder conseguir alguma coisa, mas meu nome não estava na lista de premiados. Minhas respostas estavam bem parecidas com a de meus colegas, eles conseguiram e eu não.

Sei que não sou a única que já passou por isso, e várias vezes o motivo pelo qual eu fiquei triste não parecia grande o bastante para muitos, mas na hora em que isso acontece você só consegue pensar que não foi bom o bastante, e vai se diminuindo cada vez mais. É aí que você tem que parar, aceitar que existe o lado bom, que foi um treino e de grande ajuda para o próximo ano, e seguir em frente.

Foco

Postado em 16 de janeiro de 2013 por Letícia – Seja o primeiro a comentar

Sempre tive problemas para manter o foco em uma só atividade. Antes de participar de olimpíadas, eu praticava ginástica artística, para competição, e tinha que manter ótimas notas no colégio, para não perder a bolsa de estudos que tinha. Era muito puxado, e após algum tempo eu não conseguia mais lidar com ambos. Mas, mesmo depois de sair da ginástica, eu sempre tentava fazer algo em outro ramo, mesmo que fosse tentar tirar notas muito altas em todas as matérias.

É claro, eu não conseguia ser ótima em tudo, mas continuava a tentar. Quando comecei com as olimpíadas, resolvi parar com isso, focar em poucas matérias, pois estava em um colégio mais forte, e também tinha que manter as notas para não perder a bolsa de estudos. Então, no primeiro ano eu fiz apenas matemática e física. Mas, ano passado, comecei a querer fazer cada vez mais coisas, e além das do ano anterior, tentei química e a IJSO, pois eram as únicas que conhecia. Já este ano, resolvi participar também da de biologia.

Só que nessas férias, eu percebi que não dá mesmo pra lidar com 500 coisas de uma vez e ir bem em tudo. Em vez de descansar, eu estava jogando tempo fora com muita coisa que não era tão útil, no momento. Fora que o cansaço de treinar para tantas coisas prejudicou muito meu estudo para o que eu realmente queria fazer. Então decidi que vou, finalmente, dar foco no que eu quero, e parar de tentar agarrar o mundo. Ninguém consegue isso.

Mesmo que seja por pouco tempo, é preciso fazer um planejamento relacionando o que você quer com o que você precisa fazer. Meu objetivo principal, pelo menos no 1º semestre de 2013, é a OBB e a IJSO, e é para isso que vou estudar. Se conseguir passar em outras olimpíadas, é apenas uma consequência do meu estudo para essas duas, e se não conseguir, saberei que foi minha decisão dar foco em outras coisas. Na minha opinião, a consciência dessa escolha é muito importante para todos, especialmente para nós, olímpicos, que temos que aprender coisas muito a frente de alunos normais do ensino médio.

Apesar de tudo, continuarei a escrever, como um hobby, então vocês ainda terão que me aguentar por algum tempo hahaha. Ah, pra quem quiser ver, eu tenho um blog onde posto contos e poemas que faço, é o chegadeunicornios.wordpress.com (sim, eu gosto muito de escrever).

Até mais!

Começo, meio, mas não um fim

Postado em 13 de janeiro de 2013 por Letícia – 11 Comentários

Olá! Meu nome é Letícia, estou no 1º ano do EM, e, a partir de hoje, sou uma das autoras do vida de olímpico.

Pensei em começar o meu primeiro post me apresentando e falando um pouco sobre minha trajetória em olimpíadas. Eu sei que isso não é muito criativo, mas acredito ser a melhor maneira de vocês me conhecerem um pouco melhor, e, além disso, estou um pouco nervosa por escrever para o site e não consegui encontrar outra forma de fazer este post.

Bom, desde que eu era pequena, com meus 8 ou 9 anos, eu tenho vontade de participar de olimpíadas científicas. Naquela época eu estudava em uma escola em que só os alunos a partir do 8º ano podiam se inscrever pra participar dessas competições, então eu podia apenas olhar os nomes deles em faixas penduradas no colégio, dizendo que tinham conseguido alguma medalha, e sonhar que, em alguns anos, eu teria uma faixa com meu nome nela. Porém eu saí de lá antes que pudesse ser ao menos inscrita em uma, e fui para um colégio melhor, mas que não tinha o costume de participar dessas competições. Entretanto, quando estava no 6º ano, os diretores resolveram inscrever a escola na OBA, e eu fiquei muito animada. Não tínhamos preparação nenhuma para a olimpíada, mas eu tentei pesquisar e ler sobre astronomia para pelo menos conseguir fazer um ou outro exercício. Lembro que achei a prova um pouco difícil, mas divertida de se fazer, pois era desafiante, e, quando saiu o resultado, eu consegui minha primeira medalha, de bronze, mas que foi como um ouro para mim.

Depois disso, infernizei a vida da coordenadora da escola para me inscrever em outras olimpíadas hahaha, só que eles não fizeram isso, e no ano seguinte, organizaram só a OBA, novamente. Nela eu ganhei ouro, mas não estava feliz como no ano anterior, porque queria participar de outras, especialmente de matemática. Um professor do colégio, viu que eu realmente queria fazer essas olimpíadas, e me ajudou a conseguir bolsa de estudos em outra escola onde trabalhava, o Objetivo Júnior, em uma cidade no interior de São Paulo, já que lá eles davam grande valor às olimpíadas estudantis.

Eu cheguei ao Objetivo na metade do 7º ano, então não consegui ir a nenhuma olimpíada naquele ano, mas mesmo assim assistia às aulas preparatórias. No 8º ano, fiquei mais séria nessas aulas, participei de 4 competições, e acabei ganhando medalha na área que eu menos esperava, física, uma prata na OPF. Isso me motivou muito, e ano passado eu fui a mais olimpíadas, tentei também a IJSO, na qual por pouco não consegui uma prata, e percebi que eu comecei a gostar de estudar, não só por medalhas mas por que era divertido aprender (eu sei que isso pode parecer um pouco clichê, mas é verdade). E, este ano, eu abri mais ainda meu leque de olimpíadas para participar, simplesmente porque acho elas divertidas e as pessoas que conheci nelas, mais ainda.

Espero que vocês gostem do texto, que está um pouco grande mas que, ao menos tenta, mostrar bem minha trajetória até aqui. É um dos meus objetivos postar regularmente no blog, e gostaria muito que vocês lessem, só para passar o tempo, ou, os alunos olímpicos, para saberem que não são só vocês que tem que lidar com falta de tempo, pressão, aulas até tarde, milhões de livros para tal olimpíada, mas recebendo em troca, amigos, brincadeiras, conhecimento, diversão, enfim, tudo que faz parte ser essa terrivelmente adorável expressão, um aluno olímpico.