Começo, meio, mas não um fim

Olá! Meu nome é Letícia, estou no 1º ano do EM, e, a partir de hoje, sou uma das autoras do vida de olímpico.

Pensei em começar o meu primeiro post me apresentando e falando um pouco sobre minha trajetória em olimpíadas. Eu sei que isso não é muito criativo, mas acredito ser a melhor maneira de vocês me conhecerem um pouco melhor, e, além disso, estou um pouco nervosa por escrever para o site e não consegui encontrar outra forma de fazer este post.

Bom, desde que eu era pequena, com meus 8 ou 9 anos, eu tenho vontade de participar de olimpíadas científicas. Naquela época eu estudava em uma escola em que só os alunos a partir do 8º ano podiam se inscrever pra participar dessas competições, então eu podia apenas olhar os nomes deles em faixas penduradas no colégio, dizendo que tinham conseguido alguma medalha, e sonhar que, em alguns anos, eu teria uma faixa com meu nome nela. Porém eu saí de lá antes que pudesse ser ao menos inscrita em uma, e fui para um colégio melhor, mas que não tinha o costume de participar dessas competições. Entretanto, quando estava no 6º ano, os diretores resolveram inscrever a escola na OBA, e eu fiquei muito animada. Não tínhamos preparação nenhuma para a olimpíada, mas eu tentei pesquisar e ler sobre astronomia para pelo menos conseguir fazer um ou outro exercício. Lembro que achei a prova um pouco difícil, mas divertida de se fazer, pois era desafiante, e, quando saiu o resultado, eu consegui minha primeira medalha, de bronze, mas que foi como um ouro para mim.

Depois disso, infernizei a vida da coordenadora da escola para me inscrever em outras olimpíadas hahaha, só que eles não fizeram isso, e no ano seguinte, organizaram só a OBA, novamente. Nela eu ganhei ouro, mas não estava feliz como no ano anterior, porque queria participar de outras, especialmente de matemática. Um professor do colégio, viu que eu realmente queria fazer essas olimpíadas, e me ajudou a conseguir bolsa de estudos em outra escola onde trabalhava, o Objetivo Júnior, em uma cidade no interior de São Paulo, já que lá eles davam grande valor às olimpíadas estudantis.

Eu cheguei ao Objetivo na metade do 7º ano, então não consegui ir a nenhuma olimpíada naquele ano, mas mesmo assim assistia às aulas preparatórias. No 8º ano, fiquei mais séria nessas aulas, participei de 4 competições, e acabei ganhando medalha na área que eu menos esperava, física, uma prata na OPF. Isso me motivou muito, e ano passado eu fui a mais olimpíadas, tentei também a IJSO, na qual por pouco não consegui uma prata, e percebi que eu comecei a gostar de estudar, não só por medalhas mas por que era divertido aprender (eu sei que isso pode parecer um pouco clichê, mas é verdade). E, este ano, eu abri mais ainda meu leque de olimpíadas para participar, simplesmente porque acho elas divertidas e as pessoas que conheci nelas, mais ainda.

Espero que vocês gostem do texto, que está um pouco grande mas que, ao menos tenta, mostrar bem minha trajetória até aqui. É um dos meus objetivos postar regularmente no blog, e gostaria muito que vocês lessem, só para passar o tempo, ou, os alunos olímpicos, para saberem que não são só vocês que tem que lidar com falta de tempo, pressão, aulas até tarde, milhões de livros para tal olimpíada, mas recebendo em troca, amigos, brincadeiras, conhecimento, diversão, enfim, tudo que faz parte ser essa terrivelmente adorável expressão, um aluno olímpico.

  1. Rodolfo Neto disse:

    Bem legal seu primeiro post =D

  2. Carolina Ferraz disse:

    Você é de Taubaté, Letícia? o^)
    Muito legal o post :)

    • Letícia disse:

      Na verdade, moro em uma cidade vizinha a Taubaté, Pindamonhangaba, mas estudo em Taubaté.

      • Carolina Ferraz disse:

        Nossa, que bacana. Eu sou do Objetivo também, mas do Nove de Julho. Infelizmente, no meu não há incentivo às competições porque eles focam muito em vestibular, mas eu adoraria participar. Espero que você aproveite baaaaaaaaaaaaastantão! Beijos e sucesso 😉

        • Letícia disse:

          kkkkkk
          Que legal, Carolina!
          No Objetivo Alfa o foco é olimpíadas/ita. Seria bem legal ver o 9 de julho participando também, mas poucas escolas da região dão importância para as olimpíadas.
          Aproveite bastante também o ano, para estudar para vestibulares, e quem sabe não consegue que seu diretor ou diretora a inscreva em alguma olimpíada? Estou torcendo por isso!
          Até logo!

  3. Laís disse:

    Letícia, seu texto me inspirou bastante.Você é um exemplo de dedicação.
    Até o 9° eu estudei em escolas públicas onde não há incetivo para participar de olimpíadas científicas.Esse ano vou cursar o Ensino Médio numa escola melhor e espero começar a fazer parte desse mundo olímpico.
    Concordo plenamente com você que não devemos estudar pelos prêmios mas sim pelo prazer e a satisfação de aprender!
    Sucesso!

    • Letícia disse:

      Obrigada, Laís.
      Acho que todos deveriam ter a percepção de que estudar não deve ser algo chato, apenas motivado por prêmios, mas uma forma de entender melhor o mundo, de realmente ver o que acontece e não se deixar levar pelo que outras pessoas dizem, pois você estará vendo a verdade por seus próprios olhos.
      Espero que aproveite a oportunidade de estudar em uma escola melhor, e que este seja um ótimo ano para você!

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